Uma vida simples tráz com ela, sempre, soluções simples, descomplicadas e essenciais. Enquanto, por outro lado, uma vida luxuosa, cheia de marcas e ostentação, exige um esforço infindável de cuidados e arranjos sem sentido. A não ser o de perpetuar uma ilusão de status e condição social que não mais coaduna com os tempos atuais. Locais, carros, roupas e outros artefatos caros e exclusivos, não dizem mais sobre uma condição e sim sobre uma falta de estrutura pessoal. A vida simples, que antes era relegada unicamente aos destituídos e ingênuos, hoje se mostra, apesar das benesses trazidas pela tecnologia, como um admirável mundo novo, de simples certezas e sustentabilidade.
Eis como um artigo nos mostra como esse deslocamento de visões e mudanças de atitudes não é uma coisa moderna, vários filósofos da antiguidade grega já procalamavam o anúncio de uma vida simples, sem fausto nem ostentação. A adoção de uma vida regrada, levada ao meio-termo ou até em casos extremos, ao básico necessário. Mais de uma filosofia foi montada ao redor destes conceitos; simples que advogam um estilo quase espartano de levar a vida e os negócios.
Fomos alertados, há milênios, sobre os resultados do desregramento social e dos danos ao ambiente que nos rodeia, que resultam de tais ações.
Como crianças mimadas, não prestamos atenção. Sempre acontecerá com os outros, nunca conosco. Pois bem, acontece sim... mais do que imaginamos. Chegamos ao ponto em que a mais simples matemática nos consegue mostrar o ruinoso resultado de nosso exacerbado consumismo. Vozes como a do italiano Domenico De Masi ou o ativista Dave Bruno e muitos outros tantos mais, se fazem ouvir.
Por enquanto, ainda aqui no Brasil, essa consciência se mostra pálida e tímida. Com alguns exemplos, mesmo no artigo -onde a ostentação é escondida e maquiada- ainda existe.
Nós no Brasil, paradoxalmente estamos num movimento contrário, as classes menos favorecidas começam a consumir aproveitando-se de planos, menos sociais e mais proselitistas, de marketeiros dos governos. Que, por sua vez aproveitam multifacetadamente deste consumo desenfreado e acéfalo. A carência que sentiram todo esse tempo, como falta, terá que ser saciada. Para os nossos governantes é chegada a hora do consumismo como ferramenta de inclusão social.
E para quem fica, a conta a pagar...
Eis como um artigo nos mostra como esse deslocamento de visões e mudanças de atitudes não é uma coisa moderna, vários filósofos da antiguidade grega já procalamavam o anúncio de uma vida simples, sem fausto nem ostentação. A adoção de uma vida regrada, levada ao meio-termo ou até em casos extremos, ao básico necessário. Mais de uma filosofia foi montada ao redor destes conceitos; simples que advogam um estilo quase espartano de levar a vida e os negócios.
Fomos alertados, há milênios, sobre os resultados do desregramento social e dos danos ao ambiente que nos rodeia, que resultam de tais ações.
Como crianças mimadas, não prestamos atenção. Sempre acontecerá com os outros, nunca conosco. Pois bem, acontece sim... mais do que imaginamos. Chegamos ao ponto em que a mais simples matemática nos consegue mostrar o ruinoso resultado de nosso exacerbado consumismo. Vozes como a do italiano Domenico De Masi ou o ativista Dave Bruno e muitos outros tantos mais, se fazem ouvir.
Nós no Brasil, paradoxalmente estamos num movimento contrário, as classes menos favorecidas começam a consumir aproveitando-se de planos, menos sociais e mais proselitistas, de marketeiros dos governos. Que, por sua vez aproveitam multifacetadamente deste consumo desenfreado e acéfalo. A carência que sentiram todo esse tempo, como falta, terá que ser saciada. Para os nossos governantes é chegada a hora do consumismo como ferramenta de inclusão social.
E para quem fica, a conta a pagar...