quarta-feira, 22 de março de 2017

Mores

Quem aposta sua vida por ideais, não os troca por dinheiro. Ideais não abrem conta em banco.
A Presidenta (sim, PresidentA!) pecou pela teimosa idealização de que a justiça identificaria os inocentes. Acabou mostrando que, onde há juízes parciais e sectários não poderá haver justiça. Quando muito, a preciosa execução de ritos verbetados e exposição de depoimentos fora de contexto para mais confundir os crédulos. Enquanto "Salvadores da Pátria", culpados muitos, comentam e avaliam vestais, os crimes em julgado.


O que começou como a delação de um cúmplice, rapidamente se transformou em guerra mortal entre gangues de bandidos. Vale tudo para atingir seus objetivos. A incidental destruição da economia e da autoestima de um povo é tão somente um mal menor frente aos benefícios partidários e particulares que serão conseguidos.

O escancarar diário das mazelas históricas e abjudicação unicamente aos concorrentes, sem propor soluções ou as mudanças de hábitos necessárias para melhorar é um mantra inútil matematicamente calculado. Mudar, sempre e quando, tudo continue igual. Ataque ao elo mais fraco da cadeia. "Papelão na carne", é capaz de converter-se em cunha factoide de semanários.
E ninguém duvida, verdades da fé?

Quando falamos em: "Nós, o povo", imaginamos imediatamente um conjunto de iguais. No entanto, ao falar do "povo brasileiro", visualizamos um conjunto de parecidos, todos diferentes entre si.
Esqueça o "Raízes" do Buarque de Holanda e abrace pragmático, "o Povo" de Ribeiro.