Descrições, comentários e atalhos sobre Logística, arte e tecnologia, pos-humanismo e pressentimentos pessoais de um nefelibata. Nada impede que entre tantos haja alguma coisa útil.
sexta-feira, 10 de julho de 2020
Covid-19
quinta-feira, 18 de junho de 2020
A logística da pandemia: pequena reflexão
sábado, 6 de junho de 2020
Regra Três
Sem perceber comecei a fazer comparações.
Alguém deveria escrever o "(Quase) Tudo de Moraes, Marcus Vinicius", análise e interpretação de obras. Pois soltas no ambiente se prestam para múltiplas interpretações. Se não, vejamos está que ora imponho ao leitor inocente;
"Tantas você fez que ela cansouMesmo sabendo que o poeta pilhava com seu parceiro namorador, em três frases consegue mostrar o crime, qualificar o culpado e assinar seu castigo... universal, pois atinge a todos.
Porque você, rapaz,
Abusou da regra três
Onde menos vale mais."
Só um poeta, Marcus Vinicius, para conseguir esse feito!
Como disse antes em outro post, a obra não acaba no "The End".
Qual a diferença de saber ou não, o como, onde e quando, da criação da obra? Tirando os ranços maniqueístas da jogada, sem o menor julgamento de valores, falamos de arte.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Quarentena
sábado, 21 de março de 2020
Pandemia
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Modelos em construção
A tecnologia nos vê.
Bom, meninos e meninas, a capacidade já existe faz tempo. O que, até agora, nos impede de fazê-lo não tem nada a ver com a tecnologia.
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domingo, 12 de janeiro de 2020
Dias de Cinza
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Couvert #1
#1
- Dei a ração para a cachorra e ela ficou me olhando, como a pedir mais.
- Olhei pra ela e falei: "Só tem isso. Queres algo mais? Acompanhamento musical, por acaso?
- Lá vai então: "Fui num samba na casa do Neco. Só que o Neco não a-pareceu!"
- Lamento, só sei até aí dessa música." - disse, entre envergonhado e maroto. Quem me conhece sabe (ou deveria imaginar) que cantar não é um dos meus atributos.
A cachorra comeu rápido, sem reclamar mais.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Dâmocles
Lembra da história de Dâmocles?
Sendo eu, cria de Jesuítas, é quase que uma das minhas mais antigas lembranças. Eles têm lá suas técnicas de fazer lembrar, como seu, o aprendizado. Transformando, o que para alguns seria "cultura inútil", em ferramentas de trajeto para a vida toda.
A história diz que Dâmocles era um cortesão na corte de um déspota. Que quis ser déspota no lugar do déspota e acabou com uma espada afiada apontada à sua cabeça. História toda cheia de moral e detalhes, como um caleidoscópio.
Cada um vê o que entende ou, o que é pior e pouco usual, tenta entender o que vê. (Mais difícil)
Desejos e consequências, nem sempre nessa ordem. Uns e outros, nem sempre bons. Tendemos a esquecer que o acaso também faz parte dessa equação toda. Porções quânticas de diferença presentes na rotina fazem do resultado final uma surpresa.
Nós, seres humanos, levados ao extremo de dados, somos mais um sistema aberto. E, de livro, sabemos que o acaso é o elemento principal de tais sistemas abertos.
Afinal, o que é o acaso senão tudo o que não sabemos, não conhecemos, não deveria nem poderia acontecer. Mas, mesmo assim: acontece, aparece, está alí. Para alguns cientistas, é a razão desconhecida. Para outros, esticando a sorte; é o Serendipity.
Mas, Dâmocles, parecia tão linear? Sim, só que não.
Ser déspota no lugar do déspota, por si, já seria uma história. Linear que nem bula de Maizena. Mas a espada afiada apontada à cabeça é o acaso da história. Um píccolo no auditório.
O famoso: "tava indo tão bem".
Surpreenda-se se, no outono da sua planejada vida, tudo estiver lilly white e organizadinho.