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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Uma questão de Gênero

Homem e Mulher são exatamente iguais e possuem o mesmo valor.
No entanto, historicamente, a mulher já foi tratada como posse, algo um pouco mais íntimo e familiar, do que vacas e cabras.
Aos poucos, e por necessidade premente, foi se descobrindo, que a força da mulher era quase tal ou tanta, quanto à do homem. Às vezes até maior.
Principalmente, nas épocas de conflito, onde a maioria dos homens ia para os campos de batalha e quem ficava na retaguarda, mantendo a infraestrutura, eram na sua maioria; mulheres, crianças e velhos.


E eis aqui onde começa este post:
Da sopa primal, antes do início dos tempos, uma célula decidiu uma mutação e todas as células nas quais esta se dividiu e deram origem ao que hoje chamamos homem (Mensch).

O homem não se divide sozinho como suas células primordiais, mas voltando atrás, ele usa uma célula, um ovo, para sua reprodução. Isso significa que há gêneros, o masculino e o feminino. Mas, isso não significa, contudo, que haja precedência entre eles. Eles são exatamente iguais, só que diferentes. Se é que dá para entender. Justamente nas características físicas, e a não ser por um ou outro órgão. Exatamente os reprodutores.

Aqui um pequeno aparte: os velhos e as crianças, são tratados como uma periferia do que seria o gênero feminino. Acredita-se que, produzam pouco. E eis aqui o paradoxo. Quem ensina e quem aprende, não são considerados. Ainda bem. Intangíveis, intocáveis...


Voltemos ao assunto, dizia que, em tempos de conflito as mulheres assumiam o posto dos homens e elas mostraram, cabalmente, que podiam fazer, e em alguns casos, até melhor do que o homem. A Revolução Industrial, acabou por definir mercados e o consumo necessário para a existência desses mercados, acabou por descobrir, também que a mulher que trabalhava, a mão-de-obra, era um mercado consumidor.

Findos os conflitos, descobria-se que os mercados aumentavam pela simples razão que diminuia a incidência de morte nos beligerantes. Morria-se menos, consumia-se mais. As mulheres que não participaram nos conflitos aumentavam o número e o mercado, resumidamente, 'explodiu'.

Levou um tempo, quase tão grande quanto aquele das mutações unicelulares, no caldo primal, para que a mulher começasse a assumir postos de liderança.



Não mais um sub-gênero. Apesar que ainda existem bolsões populacionais onde as mulheres continuam sendo trocadas por camelos, embrulhadas em roupões feito pamonha. Ou Kinder-ovo, onde você só descobre o brinquedo que ganhou, depois de levá-lo para casa.
Não somente nesses locais fundamentalistas, é que encontramos esta percepção da mulher como parte do patrimônio. Ainda escondidos, aqui e ali, dadas as condições certas, essa percepção é demonstrada até nas sociedades mais avançadas.



Mas, eis que a mulher começa a ocupar os espaços antes reservados somente aos homens. Muitas chegam a ser líderes nos seus países. O que antigamente era exceção a regra, hoje não mais é um susto de Indiras, nem surpresas de Merckel. Hoje, a Hilary Clinton, nos acena com uma mulher ocupando o cargo mais poderoso de toda a terra, a de Presidente dos Estados Unidos da América.

Não que isso seja algo novo, nem surpreendente. A história nos mostra tais figuras como: Cleópatra, Elizabeth I e a Imperatriz Viúva da China, Tseu-Hi, Catarina das Rúsias e Vitória de todo o resto.


Mais recente, nos anos 60, Indira Gandhi, governava a Índia, Meier governava Israel, (Bunny) Bhutto no Pakistan, a mulher do Camarada Mao, Margareth Tatcher na Ingleterra, Imelda Marcos, Perón na Argentina, no Chile e até no Brasil de hoje.
Mulher no comando deixou de ser surpresa.
Veja uma lista das líderes mundiais femininas nesta página (http://www.guide2womenleaders.com/Premier_Ministers.htm), e surpreenda-se. Pois estas são as recentes.



O que elas irão fazer com aquele caldo primal, é uma outra história. E o que, Hilary Clinton, poderá fazer num país, veladamente machista, como os Estados Unidos? Será uma surpresa - talvez - agradável.
...



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Cherubs

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sun Tzu 3


Meu irmão me lembrou:

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ".

Sun Tzu

Que Harvard Business School, que nada...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Depressão segundo Kehl

“A depressão é a expressão de mal-estar que faz água e ameaça afundar a nau dos bem-adaptados ao século da velocidade, da euforia prêt-à-porter, da saúde, do exibicionismo e, como já se tornou chavão, do consumo generalizado. A depressão é sintoma social porque desfaz, lenta e silenciosamente, a teia de sentidos e de crenças que sustenta e ordena a vida social desta primeira década do século XXI.
Por isso mesmo, os depressivos, além de se sentirem na contramão de seu tempo, vêem sua solidão agravar-se em função do desprestígio social de sua tristeza. Se o tédio, o spleen, o luto e outras formas de abatimento são malvistos no mundo atual, os depressivos correm o risco de ser discriminados como doentes contagiosos, portadores da má notícia da qual ninguém quer saber.”


Maria Rita Kehl em passagem de seu O tempo e o cão: a atualidade das depressões (São Paulo: Boitempo, 2009, p.22).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mantras

Ontem o amigo João Carlos Caribé colocou no ar um blog que eu gostaria muito de ter escrito. Anexo o endereço aqui para vocês (2) que leem esta meu blog.

*
João Carlos Caribé
01/03/11 at 22:17

No ar Mantras da Irracionalidade – Carros são poder http://bit.ly/gfkesT reflexões sobre o caso do #massacritica

(http://entropia.blog.br/2011/03/01/mantras-da-irracionalidade-carros-sao-poder/)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aforismos e outros foras (2)

Ser criativo diz menos sobre os objetivos que você atinge do que sobre os processos que você usa para atingí-los.

domingo, 11 de outubro de 2009

Não sei

Quanto tempo leva para uma idéia viajar do cérebro até o coração?
Para uma imagem tornar-se paixão?
Hoje tenho prova, e uma certeza; fiz bem em não cursar direito.
Não há paixão.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tudo que foi... (skip this one, too)

Tudo o que é sólido se desfaz em pleno ar, ou no original: "All that is solid melts into air, all that is holy is profaned, and man is at last compelled to face with sober senses, his real conditions of life, and his relations with his kind."
Me pergunto se todos temos que passar por isto. Ou, somente alguns com a marca na testa desde antes de nascer? Ou então; que fazemos se nem todos passarem por isto? Qual a vantagem desta separação, diferenciação? Traio a mim mesmo se, desesperadamente, tento voltar ao meu estado natural primitivo? Lançar-me ao vazio e esperar que, seja lá o que for encontrar será benéfico ou satisfatório, é uma temeridade que passei a vida toda sendo treinado para não fazer.
Mas, o salto já aconteceu. O impulso positivo está chegando ao fim. Estou próximo ao "0" duma hipérbole de segundo grau. Se é que já não passei dele.
Não sou, e nem me sinto, uma Fênix para no fogo me desfazer e das cinzas retornar. Isso é romântico, sonho d'uma adolescente totalmente desligada da realidade. Isso non existe! diria o Quevedo.
Se o desconforto é a consciência da mudança, então porque não mudo logo de uma maldita vez?
Quase tudo que toco definha. Estou aprendendo a uma velocidade lesmal. E o pouco que achava saber, não funciona mais. Minhas certezas perdem consistência a olhos vistos.
Dylan Thomas vem à mente: "Do not go gentle into that good night, etc."
...
Enquanto Peza dizia:
"...
El carnaval del mundo engaña tanto,
que las vidas son breves mascaradas;
aquí aprendemos a reír con llanto,
y también a llorar con carcajadas.
..."

sexta-feira, 20 de março de 2009

Voglia

Será que sou eu ou vocês também percebem como somos irracionais?
Não sabemos o que queremos, às vezes temos uma idéia confusa do que seja. Tem gente que passa a vida toda rezando para falar com Deus e quando Este decide dignarse a responder, a pessoa é tratada como louca pelos outros.

Não somos capazes de perceber o quanto nossas, mais infimas, ações influenciam o meioambiente em que vivemos. E, depois nos assombramos quando chuvas, secas, fogos e frios extremos nos assolam.

Parecemos crianças abandonadas numa loja de doces e brinquedos.
Por exemplo: na terça feira passada, às 15:40h, caia uma "amostra grátis do dilúvio" aqui em SP, eu voltava de uma reunião cujos resultados se mostravam muito interessantes. Com um sorriso que, para o espectador menos avisado, pareceria muito com o deleite estásico d'um masoquista empedernido. À medida que me acercava do centro da cidade a chuva ia piorando e o trânsito também.

Fiz várias tentativas infrutíferas de atravessar o centro; um tunel e uma passagem inundados atrapalhavam os caminhos mais curtos. Isso, já por volta das 18:00h. O trânsito não colaborava muito. Virou um Deus nos acuda, ninguem respeitava sinal ou tamanho. Graças a Deus, após passar o Vale do Anhangabaú, as coisas melhoraram bastante. Até o trânsito parecia o de uma outra cidade. Não teria me surpreendido em nada se, de repente, um sol de verão tivesse aberto a força a cobertura das nuvens.

Só lamento ter perdido a aula no curso de pós-graduação.