sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

De brinco, vestida de perfume.

Alguns processos, quando analisados, são vistos como únicos e independentes uns dos outros.
Segundo essa visão, os processos têm começo, meio e fim, sem relação com o processo seguinte. Ou muito menos, com o anterior. Ainda mais, tratam-se os processos todos como sistemas fechados compostos por: elementos finitos, soluções finitas, e são temporários.


Facilmente esquecemos, ou não levamos em consideração que, ao incluir no processo analisado, qualquer elemento "aberto", todo o sistema -ou processo- muda para aberto. Ou, pelo menos, suas probabilidades de mudar aumentam com o tempo transcorrido. O elemento aberto clássico é o próprio homem. Suas produções intelectuais e tecnológicas o tornam fonte inesgotável de inovação e mudança.

"Para conhecer as coisas há que dar-lhes a volta" diz o velho ditado Português.
Prestemos atenção em como estes lugares comuns se repetem, ciclicamente ainda mais, quando o desenvolvimento da tecnologia é misturado com gente a usá-la.


Vamos brincar?
Misture transporte urbano -faça linhas cumpridas, aproveite os corredores e imponha horários, pague por quilometro percorrido e não por passageiros- e adicione acesso ilimitado à rede wi-fi.
Resultado: você acaba de transformar o transporte urbano em produto hi-tech.
Não é possível?
Curitiba tem ônibus bi- e tri-articulados, usa linhas cumpridas, tem horários (mais ou menos) fixos e respeitados, paga por quilometro. Só falta o wi-fi.

Análise de custos? 
Hmmm... não é o PT.

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