Alguns processos, quando analisados, são vistos como únicos
e independentes uns dos outros.
Segundo essa visão, os processos têm começo, meio e fim, sem
relação com o processo seguinte. Ou muito menos, com o anterior. Ainda mais,
tratam-se os processos todos como sistemas fechados compostos por: elementos
finitos, soluções finitas, e são temporários.
Facilmente esquecemos, ou não levamos em consideração que,
ao incluir no processo analisado, qualquer elemento "aberto", todo o
sistema -ou processo- muda para aberto. Ou, pelo menos, suas probabilidades de
mudar aumentam com o tempo transcorrido. O elemento aberto clássico é o próprio
homem. Suas produções intelectuais e tecnológicas o tornam fonte inesgotável de
inovação e mudança.
"Para conhecer as coisas há que dar-lhes a volta"
diz o velho ditado Português.
Prestemos atenção em como estes lugares comuns se repetem,
ciclicamente ainda mais, quando o desenvolvimento da tecnologia é misturado com
gente a usá-la.
Vamos brincar?
Misture transporte urbano -faça linhas cumpridas, aproveite
os corredores e imponha horários, pague por quilometro percorrido e não por
passageiros- e adicione acesso ilimitado à rede wi-fi.
Resultado: você acaba de transformar o transporte urbano em
produto hi-tech.
Não é possível?
Curitiba tem ônibus bi- e tri-articulados, usa linhas cumpridas, tem horários (mais ou menos)
fixos e respeitados, paga por quilometro. Só falta o wi-fi.
Análise de custos?
Hmmm... não é o PT.
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