domingo, 20 de maio de 2012

Stars my destination

"...

    Um homem de força física e de potencial intelectual atrofiados por falta de ambição. Reações reduzidas ao mínimo. Estereótipo do homem comum. Um choque inesperado poderia, eventualmente, despertá-lo, mas desconhecemos a chave. Não o recomendamos para promoção.
Foyle atingiu um beco sem saída.

..."




A. Bester

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pós-Facebook

(Comentário 1)
Uma situação sui géneris onde o mínimo de interação somado cria um volume enorme de informação. Iteração? Se falarmos em fractais... Fractal.

(Comentário 2)
Estamos assombrados, como os marujos de Colombo, que viram a costa espanhola sumir no horizonte e esperam cair da beira do mundo a qualquer hora. Como eles, cometeremos muitos erros. Mas, no fim dará tudo certo.

(Comentário 3)
Confesso, comecei a escrever meu comentário anterior duas ou três vezes diferentes. Após pouco tempo, na re-leitura, me parecia que o que tinha escrito estava mais para: "Foi em Diamantina, onde nasceu JK, que a Princesa Leopoldina... " etc, e me dava vergonha de conseguir engendrar tanta sandice. Apagava todo rapidamente, antes que alguem visse minhas bobagens. Parei, como disse, várias vezes e me obrigava a ler outras coisas para desviar do assunto. Uma vez me peguei lendo um artigo sobre cooperação e co-evolução e depois outro do Ralph Abraham chamado "Human Fractals: The Arabesque in our minds". Da leitura deste saiu o meu comentário, muito sintetizado: "Estamos assombrados, como os marujos de Colombo..." para ilustrar o que vejo como nossa postura frente ao que a tecnologia e a internet têm feito com nosso modo de viver.

Acredito que acabamos de passar a soleira de uma nova e maravilhosa era. O começo está ainda visível no horizonte e o fim nem sequer podemos imaginar. Mudamos muito, mudamos todo dia, e a cada dia mudamos mais rápido.

Nossas tímidas experiências nos mostraram problemas que nunca imaginavamos poder vir a ter. 1984 veio e se foi sem maiores conseqüências. O ano 2000 fez o mesmo. 2012 então, so far, so good...

O que faremos com a tecnologia e não o que a tecnologia fará conosco é o "X" da questão. Às vezes nos esquecemos que somos nós -humanos- que fazemos as ferramentas e não o contrário. Temos, isso sim, que (re)aprender a "ser" sem a ferramenta. Aprender, primeiro, a usar a ferramenta universal: nosso cérebro. A sós e em grupos, e talvés essa passividade seja menor. Essa interação seja melhor. Quem me diz que as ideias dos formadores de opinião são as melhores? E, porquê deveria seguí-las sem questão? Não, não proponho, de modo algum, o abandono total da tecnologia e nem o descarte dos formadores de opinião. Uma e outros são úteis, cada qual ao seu modo. Mas sim, saber que existem e são permitidas, muitas outras opções além do "curtir" e "compartilhar". Mesmo sem o concurso obrigatório da tecnologia.

E então nossas tímidas experiências nos mostrarão soluções que nunca antes tinhamos imaginado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cult Inut

Na atual conjuntura das coisas, não existe mais a tal "cultura inútil". O fluxo de iterações é tanto que, ou assume as ligações ou o inútil é você.




09/05/2012




Muitas generalizações mas, assim está bom...

terça-feira, 1 de maio de 2012

O errado devo ser eu, claro!


Quando começo um projeto, primeiro tento imaginar o ambiente em que "vou trabalhar" (leia-se: onde meu cliente está inserido) e como é a ecologia desse ambiente. Como ele funciona.
Entender onde eu fui me meter... enfim.
As primeiras idéias recolho sempre dos clientes. O que ele faz, o que quer fazer, como quer fazê-lo, quais seus objetivos. As vezes, às duas últimas perguntas, eles não têm a menor idéia de como responder. Agradeceriam qualquer sugestão. Mais ou menos, começar do zero, literalmente.
Primeira nota: poucos sabem o que seja um Plano de negócio. Este processo não se faz com muitos rituais cabalisticos ou exercícios físicos extenuantes. Resumindo; é só prestar atenção, aprender.
De onde vem os tais comentários: "Você está trabalhando?" "Nem suou a camisa!", "Você só brinca!" "Você faz isso com uma mão nas costas!", "Nem levou cinco minutos para fazer!".
E depois começam a invocar o japonês: "Takaro nê!".

Estratégias podem ser comumente definidas como mapas de ação para obter ou atingir um resultado específico. Usualmente, quando bem feitas, elas deveriam contar com mais de um, e não menos de 3, caminhos diferentes e alternativos facilmente acessíveis entre eles. Os famosos: Plano B e C, que também devem ser conhecidos da equipe toda. Comumente, não existem e não o são. O que leva a, dadas as condições certas, aumentar o estresse e diminuir o desempenho das equipes. Em empresas grandes isso equivale à perda de um dente numa roda dentada. Outro belo passo nessa mesma desastrosa direção é a ignorância por parte da equipe da estratégia a seguir como um todo. As famosas estratégias de cima-para-baixo. Onde cada elemento age como se fosse separado de todo o resto por razões que somente a altíssima gerência e Deus devem saber. E, a vezes até o próprio Deus desconhece, afinal ele não é da gerência.
Em qualquer uma das direções que isso aconteça o resultado é sempre o mesmo: um desperdício enorme de todo tipo de energia para conseguir resultados aquem do ideal.

Merchant no seu livro "The New How" sobre estratégias colaborativas diz que, usualmente, as pessoas não são culpadas pelas falhas das estratégias. Principalmente quando estas são implementadas de cima para baixo. Hierarquicamente.
Mas, e quando não existe?


PS
Nestas últimas semanas, um antigo cliente, me ligou dizendo que estava contente com o resultado do meu serviço, que estava lançando nova linha de produtos e que tinha "descoberto" que estavam copiando a nossa idéia. Me lembro o quanto custou para convencé-lo sobre o conceito que estava propondo. E, confesso, não achei que o tivesse convencido de fato. O tempo mostrou que estava (mais ou menos) correto.

(continuarei...)