Não há atalhos para a percepção moral. A natureza não é intrinsecamente nada que possa nos oferecer conforto ou consolo em termos humanos — mesmo porque a nossa espécie é um insignificante advento tardio em um mundo que não foi preparado para nós. Tanto melhor. As respostas a dilemas morais não estão lá fora, esperando para ser descobertas. Estão, como o reino de Deus, dentro de nós — o local mais difícil e inacessível para qualquer descoberta ou consenso.
S.J. Gould
Descrições, comentários e atalhos sobre Logística, arte e tecnologia, pos-humanismo e pressentimentos pessoais de um nefelibata. Nada impede que entre tantos haja alguma coisa útil.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Visão
Gestão do conhecimento é muito mais do que uma re-leitura das relações empresa-colaborador. É sim, uma revisão holística das relações do homem e o seu meio-ambiente.
Dotar tais relações de significados e valores nada mais é do que um dos corolários dessa revisão.
Dotar tais relações de significados e valores nada mais é do que um dos corolários dessa revisão.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Chefes
Paulo de Sousa - Revistas Femininas, Editora Abril, 1974;
Jean "Grimmard" - Revistas Técnicas, Editora Abril, 1975;
Fiammetta Palazio - Setor de Documentação Científica e Fotografia, FMUSP, 1978;
Luiz C. U. Junqueira - Documentação, Instituto Ludwig - 1984;
Humberto Torloni - Documentação, Instituto Ludwig - ;
Ricardo R. Brentani - Documentação, Instituto Ludwig - ;
Luisa L. Villa - Documentação, Instituto Ludwig - até 2007;
Consigo lembrar o nome de todos os meus antigos superiores hierarquicos, chefes, ou o nome que seja, desde que comecei a trabalhar. Consigo ainda distinguir suas caraterísticas principais e como elas influenciaram o indivíduo que sou hoje. Agradeço a todos e ainda confirmo que não foi tempo perdido.
Jean "Grimmard" - Revistas Técnicas, Editora Abril, 1975;
Fiammetta Palazio - Setor de Documentação Científica e Fotografia, FMUSP, 1978;
Luiz C. U. Junqueira - Documentação, Instituto Ludwig - 1984;
Humberto Torloni - Documentação, Instituto Ludwig - ;
Ricardo R. Brentani - Documentação, Instituto Ludwig - ;
Luisa L. Villa - Documentação, Instituto Ludwig - até 2007;
Consigo lembrar o nome de todos os meus antigos superiores hierarquicos, chefes, ou o nome que seja, desde que comecei a trabalhar. Consigo ainda distinguir suas caraterísticas principais e como elas influenciaram o indivíduo que sou hoje. Agradeço a todos e ainda confirmo que não foi tempo perdido.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Produtos
Produto, s. m. (I. productu). 1. Aquilo que é produzido. 2. Resultado da produção. 3. Resultado do trabalho físico ou intelectual. 4. etc...
Algumas vezes me defrontei com situações em que tive que fingir não escutar ou não entender atitudes e comentários de aqueles com quem trabalhava ou colaborava. Muitas das vezes eram sobre temas e pontos dos quais eles não tinham o menor conhecimento ou iriamos aprender logo a seguir.
E, sempre me chamou a atenção o fato de tratarmos (sim, eu também já fiz isso!) aquilo que não conhecemos ou que tememos, ora com escarnio ora com agressão. Fugimos ou atacamos, quase nunca abraçamos a novidade como um novo alento pressumido. Escutei muitos: "aqui vamos nós de novo!", "só podia ser o Lionel!". Ou o pior de todos: "Produtos? Lá isso é produto?" Quando comentava sobre um processo que estava gerando mudanças e essas mudanças adicionavam valor onde [para eles] não se esperava encontrar nada. Sabe aquela história do desenho aerodinámico da abelha e de como ela não deveria poder voar?
Pois bem.
Tive a sorte de ser treinado por duas personalidades (Junqueira & Torloni) de capacidade acima de qualquer média e de uma paciência tibetana. Toleravam os êrros, pelo menos muitos dos meus, como normal. Esta tolerância me permitiu abrir [um pouquinho] mais a minha própria. Ao poder fazer isto percebi o mundo que a minha "estreitez" -onde tudo deveria ser e estar certo-, deixava de ver. E me deixou reconhecer e propôr caminhos alternativos. Dai me apareciam e apontava esses tais "produtos" onde não deveria haver nada. Coisas simples, de esforço nenhum e que no entanto faziam diferença. Criavam um diferencial mudo e ao mesmo tempo altamente profissional numa organização em mudança. Gente trabalhando bem pelo bem da gente.
As vezes a inovação, nas organizações, já está implementada e funcionando. A gestão é que não percebeu porque ainda não tem um "nome" ou não consta dos seus "manuais de gestão"! Está tão acostumada a ver a organização funcionar que não enxerga como o fluxo, ora se interrompe ora começa, como a água da chuva correndo em uma direção só.
Muitos dos tais "produtos" hoje fazem parte de um leque, onde ainda faltam alguns, ofertados como diferencial, não só mais, pela empresa X e Y. A cada um destes a empresa adiciona, não somente um benefício, mas cria uma cultura e um ambiente melhor e propício ao desenvolvimento de novas inovações. E, este desenvolvimento gera por sua vez uma "saúde organizacional" maior.
Algumas vezes me defrontei com situações em que tive que fingir não escutar ou não entender atitudes e comentários de aqueles com quem trabalhava ou colaborava. Muitas das vezes eram sobre temas e pontos dos quais eles não tinham o menor conhecimento ou iriamos aprender logo a seguir.
E, sempre me chamou a atenção o fato de tratarmos (sim, eu também já fiz isso!) aquilo que não conhecemos ou que tememos, ora com escarnio ora com agressão. Fugimos ou atacamos, quase nunca abraçamos a novidade como um novo alento pressumido. Escutei muitos: "aqui vamos nós de novo!", "só podia ser o Lionel!". Ou o pior de todos: "Produtos? Lá isso é produto?" Quando comentava sobre um processo que estava gerando mudanças e essas mudanças adicionavam valor onde [para eles] não se esperava encontrar nada. Sabe aquela história do desenho aerodinámico da abelha e de como ela não deveria poder voar?
Pois bem.
Tive a sorte de ser treinado por duas personalidades (Junqueira & Torloni) de capacidade acima de qualquer média e de uma paciência tibetana. Toleravam os êrros, pelo menos muitos dos meus, como normal. Esta tolerância me permitiu abrir [um pouquinho] mais a minha própria. Ao poder fazer isto percebi o mundo que a minha "estreitez" -onde tudo deveria ser e estar certo-, deixava de ver. E me deixou reconhecer e propôr caminhos alternativos. Dai me apareciam e apontava esses tais "produtos" onde não deveria haver nada. Coisas simples, de esforço nenhum e que no entanto faziam diferença. Criavam um diferencial mudo e ao mesmo tempo altamente profissional numa organização em mudança. Gente trabalhando bem pelo bem da gente.
As vezes a inovação, nas organizações, já está implementada e funcionando. A gestão é que não percebeu porque ainda não tem um "nome" ou não consta dos seus "manuais de gestão"! Está tão acostumada a ver a organização funcionar que não enxerga como o fluxo, ora se interrompe ora começa, como a água da chuva correndo em uma direção só.
Muitos dos tais "produtos" hoje fazem parte de um leque, onde ainda faltam alguns, ofertados como diferencial, não só mais, pela empresa X e Y. A cada um destes a empresa adiciona, não somente um benefício, mas cria uma cultura e um ambiente melhor e propício ao desenvolvimento de novas inovações. E, este desenvolvimento gera por sua vez uma "saúde organizacional" maior.
Assinar:
Postagens (Atom)