Independente do que o IBGE diga sobre índices de alfabetização no Brasil, outros institutos também fizeram pesquisas sobre educação e o resultado foi outro.
Os institutos Ação Educativa e o Paulo Montenegro mostram que o quadro real atinge cerca de 68% da população, que somados aos 8% da totalmente analfabeta, dá 76% da população que não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas, ou apenas um em cada quatro brasileiros (25% da população) é plenamente alfabetizado...
Um governo de coalizão, por mais que não queiramos enxergar, expõe sim, a constrangedora situação que em que se encontra o governo da Presidenta Dilma. Um executivo perdido frente aos dois outros corpos confusos, autofágicos e insensíveis, numa vendeta particular. Onde hão de se aproveitar da confusão para acertar velhas rixas partidárias e agendas pessoais.
No momento em que o país precisa de gestos de desprendimento e coragem, houve um retalhamento e divisão gerencial movida à grito, na busca de maior evidência sectária. Não, nunca no interesse da nação, arcaico modelo esquecido, mas de assuntos mais mundanos e mesquinhos.
Ninguém em sã consciência pode acreditar que um governo de coalizão, sem uma mudança efetiva, irá melhorar o resultado de suas pastas. E, muito menos que esse resultado aconteceria em poucos meses.
Quem espera isso pode ser confundido com um idiota.
É exatamente uma boa hora de exigir que, de uma vez por todas, se comece a atender as conveniências e interesses republicanos. Que o povo, corpo da República, seja por fim beneficiado. Não só os excelentíssimos senhores senadores ou deputados.
Nem a juizes e procuradores.
Enquanto o país estiver mergulhado em crises políticas e econômicas cada vez mais graves, e a mídia partidária alimente com meias verdades ainda mais a confusão, não saberemos quem, nem quanto, são culpados. Ou do que, afinal.
Só colecionaremos suspeitos e delatores de um lado e juízes e carrascos do outro.
Transformamos a história do país numa sequência de sustos e surpresas, comuns às novelas da Globo.
Sim, é chegada a hora de esclarecer o que, em todo este tempo desde Floriano, tem acontecido.
Mas, os órgãos de controle e fiscalização, filhos de ardíz, não deverão ter desenhado limites de antemão nas suas funções. Estes sim enquanto aqueles não, escopos de diligências tingidas à colorações, tendências ou interesses políticos ou econômicos.
Sejamos, por fim, ambidestros.
A opção será devolver pros índios e pedir asilo, cortezmente.
Os mais pobres, como sempre, serão a moeda de barganha no discurso cada vez que algum político se auto investir de Salvador da Pátria, aqui não há nada de novo!
Até hoje nenhum "Salvador da Pátria" se lembrou do povo DEPOIS de ganhar o pleito, nenhum deles foi convidado à festa da posse. A "não presidente", será igual aos "presidentes não" que antes, e bem provavelmente, depois irão desfilar na rampa do Palácio em Brasília.
Pagaremos caro por políticos incompetentes lotearem e assumirem postos técnicos.
A sensação que nos resta é a mesma que antes sempre nos restou: "O Brasil é um país que de noite refaz tudo, o que de dia, Brasília desfez".
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Um governo de coalizão, por mais que não queiramos enxergar, expõe sim, a constrangedora situação que em que se encontra o governo da Presidenta Dilma. Um executivo perdido frente aos dois outros corpos confusos, autofágicos e insensíveis, numa vendeta particular. Onde hão de se aproveitar da confusão para acertar velhas rixas partidárias e agendas pessoais.
No momento em que o país precisa de gestos de desprendimento e coragem, houve um retalhamento e divisão gerencial movida à grito, na busca de maior evidência sectária. Não, nunca no interesse da nação, arcaico modelo esquecido, mas de assuntos mais mundanos e mesquinhos.
Ninguém em sã consciência pode acreditar que um governo de coalizão, sem uma mudança efetiva, irá melhorar o resultado de suas pastas. E, muito menos que esse resultado aconteceria em poucos meses.
Quem espera isso pode ser confundido com um idiota.
É exatamente uma boa hora de exigir que, de uma vez por todas, se comece a atender as conveniências e interesses republicanos. Que o povo, corpo da República, seja por fim beneficiado. Não só os excelentíssimos senhores senadores ou deputados.
Nem a juizes e procuradores.
Enquanto o país estiver mergulhado em crises políticas e econômicas cada vez mais graves, e a mídia partidária alimente com meias verdades ainda mais a confusão, não saberemos quem, nem quanto, são culpados. Ou do que, afinal.
Só colecionaremos suspeitos e delatores de um lado e juízes e carrascos do outro.
Transformamos a história do país numa sequência de sustos e surpresas, comuns às novelas da Globo.
Sim, é chegada a hora de esclarecer o que, em todo este tempo desde Floriano, tem acontecido.
Mas, os órgãos de controle e fiscalização, filhos de ardíz, não deverão ter desenhado limites de antemão nas suas funções. Estes sim enquanto aqueles não, escopos de diligências tingidas à colorações, tendências ou interesses políticos ou econômicos.
Sejamos, por fim, ambidestros.
A opção será devolver pros índios e pedir asilo, cortezmente.
Os mais pobres, como sempre, serão a moeda de barganha no discurso cada vez que algum político se auto investir de Salvador da Pátria, aqui não há nada de novo!
Até hoje nenhum "Salvador da Pátria" se lembrou do povo DEPOIS de ganhar o pleito, nenhum deles foi convidado à festa da posse. A "não presidente", será igual aos "presidentes não" que antes, e bem provavelmente, depois irão desfilar na rampa do Palácio em Brasília.
Pagaremos caro por políticos incompetentes lotearem e assumirem postos técnicos.
A sensação que nos resta é a mesma que antes sempre nos restou: "O Brasil é um país que de noite refaz tudo, o que de dia, Brasília desfez".
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