A informação não faz nada além de ocupar espaço. O conhecimento só funciona se ocupar espaço.
Explico: faço diferenciação entre (conhecimento explícito = informação) e (conhecimento tácito = conhecimento). A informação é conhecimento tácito documentado, fixo. Tangível. O conhecimento, por outro lado, é o resultado pontual da relação do que somos com o que é. Portanto intangível. Nós (cada um de nós) com o resto (TUDO!) naquele momento. Resultado pontual porque muda dependendo da situação.
E com todos nós acontece igual. Sei que deve haver uma função matemática que resuma tudo isto, mas agora me escapa.
Descrições, comentários e atalhos sobre Logística, arte e tecnologia, pos-humanismo e pressentimentos pessoais de um nefelibata. Nada impede que entre tantos haja alguma coisa útil.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Putonis
No meu trabalho me trazem idéias rabiscadas em papel, ou então sentam ao meu lado e descrevem idéias que tiveram durante o almoço, ou no fim-de-semana, sei lá. Algo que explicará o sentido do Universo (lá deles). Eu tenho que transformar essas “mirabolâncias” –hoje:insights- em algo apresentável.
Às vezes só me dão números em uma tabela que poderia ser apresentada de diversas formas e dizer coisas diferentes (vejam Ascombe).
Em 20 e tantos anos de trabalho aprendí a ver as idéias nas cabeças dos outros. E, como não era eles, aprendí também a conseguir resultados diferentes com os dados que me traziam. A pensar fora da caixa, como se diz popularmente. Misturava o que aprendia com o que “já sabia” sem me importar com limítes ou: ISSO NÃO PODEs técnicos.
Afinal, porquê não?
Nada de mais para quem já participou de uma Guerra de Anjos em ’83 com o Raul M. na FMUSP, que o próprio Deus teve que vir terminar.*
Misturava anjos com desenvolvimento neoplásicos, textos com arquitetura japonesa, jogos com palavras escondidas (tipo Easter Eggs) e desenhava mapas de informação.
Decidí seguir esse caminho de forma hmm... diferente. Pensei: o que aconteceria com as pessoas se ao invés de mudar a forma da sua informação, mudassem elas mesmas? O que aconteceria com seu conhecimento? Que formas este adotaria se fosse mostrado flúido e asumissem seu dinamismo? Afinal nós, as pessoas, somos sistemas abertos, dinâmicos e complexos. Aprendemos e mudamos com o aprendizado. De fora para dentro e de dentro para fora, mudamos nosso meio-ambiente e ele nos muda.
As próprias palavras deixam de ter sentido literal e passam a significar além do significante. A obra aberta e a arte conceitual passam a ser rotinas fractais. Rotinas ligadas à inovação, a curiosidade e ao erro. Resiliência me vem à cabeça. Comecei a propor essas idéias. Algumas foram aceitas e postas em prática, outras nem tanto. Algumas idéias pareciam sem nexo com o aqui e agora. Habemus nefelibata de plantão!
Tirei um sabbatical (estou desempregado) para pensar e aprender.
Aceitar o valor do que já sei para poder criar valores novos com o que aprenderei. Aos trancos e barrancos sou/estou diferente de quando comecei. Assumo que não sou mais a mesma pessoa e nem meu trabalho poderia voltar a ser igual.
Não tem sido fácil e por vezes é muito, muito desagradável. Ainda cometo e cometerei erros, mas agora, sem vergonha alguma (leia-se: menos envergonhado), aprendo com eles. Meus erros são melhores e meus acertos serão maiores.
Espero poder que sim.
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*Deu empate: Querubins 0 x 0 Putonis.(Putoni é um querubim com sexo, como os Puttini italianos. A diferença reside em que eles vêm com atitude, cheios de chutzpa!)
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Nós, como gotas de oceanos
Contos de fadas High-Tech
Às vezes só me dão números em uma tabela que poderia ser apresentada de diversas formas e dizer coisas diferentes (vejam Ascombe).
Em 20 e tantos anos de trabalho aprendí a ver as idéias nas cabeças dos outros. E, como não era eles, aprendí também a conseguir resultados diferentes com os dados que me traziam. A pensar fora da caixa, como se diz popularmente. Misturava o que aprendia com o que “já sabia” sem me importar com limítes ou: ISSO NÃO PODEs técnicos.
Thr last of the Putonis |
Afinal, porquê não?
Nada de mais para quem já participou de uma Guerra de Anjos em ’83 com o Raul M. na FMUSP, que o próprio Deus teve que vir terminar.*
Misturava anjos com desenvolvimento neoplásicos, textos com arquitetura japonesa, jogos com palavras escondidas (tipo Easter Eggs) e desenhava mapas de informação.
Decidí seguir esse caminho de forma hmm... diferente. Pensei: o que aconteceria com as pessoas se ao invés de mudar a forma da sua informação, mudassem elas mesmas? O que aconteceria com seu conhecimento? Que formas este adotaria se fosse mostrado flúido e asumissem seu dinamismo? Afinal nós, as pessoas, somos sistemas abertos, dinâmicos e complexos. Aprendemos e mudamos com o aprendizado. De fora para dentro e de dentro para fora, mudamos nosso meio-ambiente e ele nos muda.
As próprias palavras deixam de ter sentido literal e passam a significar além do significante. A obra aberta e a arte conceitual passam a ser rotinas fractais. Rotinas ligadas à inovação, a curiosidade e ao erro. Resiliência me vem à cabeça. Comecei a propor essas idéias. Algumas foram aceitas e postas em prática, outras nem tanto. Algumas idéias pareciam sem nexo com o aqui e agora. Habemus nefelibata de plantão!
Tirei um sabbatical (estou desempregado) para pensar e aprender.
Aceitar o valor do que já sei para poder criar valores novos com o que aprenderei. Aos trancos e barrancos sou/estou diferente de quando comecei. Assumo que não sou mais a mesma pessoa e nem meu trabalho poderia voltar a ser igual.
Não tem sido fácil e por vezes é muito, muito desagradável. Ainda cometo e cometerei erros, mas agora, sem vergonha alguma (leia-se: menos envergonhado), aprendo com eles. Meus erros são melhores e meus acertos serão maiores.
Espero poder que sim.
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*Deu empate: Querubins 0 x 0 Putonis.(Putoni é um querubim com sexo, como os Puttini italianos. A diferença reside em que eles vêm com atitude, cheios de chutzpa!)
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domingo, 3 de janeiro de 2010
Planos (2)
Seu emprego faz parte de você como você faz parte da sua família. Uma vez efetuado o contrato de compra-e-venda do seu cha (conhecimentos-habilidades-atitudes) pela empresa X, você faz parte dos ativos dela. Você é parte dela tanto quanto o logotipo do seu produto identifica a empresa. Intrinsecamente você deveria estar alinhado com a estratégia da empresa para esta atingir seu objetivo-visão. É essa a propriedade da empresa sobre você, como indivíduo, você continua livre, leve e solto. Quando você sai da empresa ela emburrece ou fica como motor de Ferrari em ponto morto? Ela existe além de você. Sua participação são as escolhas e opções que faz no dia-a-dia para efetuar suas funções. Cada nova solução de problemas que for efetuada, se compartilhada pelos processos da empresa, vira inovação.
E isto acontece sem alardes.
...
Isto iria arrastrar-se muito. Dogmático demais, não é essa minha intenção. Desculpem.
Reduzindo e simplificando os dois Planos (1+2) seria: Esteja preparado para errar. Se você não souber errar nunca conseguirá uma resposta criativa. Se você começar a pensar "fora da caixa" assume que TUDO pode estar certo!
Gestão Comando-e-Controle ainda funciona, mas aos trancos e barrancos. Basta um colaborador não aceitar e a coisa toda entra em marcha lenta. Quando não para de vez.
E isto acontece sem alardes.
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Isto iria arrastrar-se muito. Dogmático demais, não é essa minha intenção. Desculpem.
Reduzindo e simplificando os dois Planos (1+2) seria: Esteja preparado para errar. Se você não souber errar nunca conseguirá uma resposta criativa. Se você começar a pensar "fora da caixa" assume que TUDO pode estar certo!
Gestão Comando-e-Controle ainda funciona, mas aos trancos e barrancos. Basta um colaborador não aceitar e a coisa toda entra em marcha lenta. Quando não para de vez.
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