(20/08/2016)
Nem política, nem dinheiro serão capazes de criar situações como somente o design pode.
E, mesmo assim continua sendo o "patinho feio" de empreendimentos e processos.
Tivemos, não faz muito tempo, um evento mundial sediado nas nossas cidades. Nele pudemos verificar que o essencial básico da comunicação era feito através da comunicação visual.
Ela se encarregou de ser a mediadora de todas as línguas do mundo.
Fez parecer tudo tão fácil e simples.
Ninguém, ou quase ninguém, se deteve pra pensar na complexa rede de significados expressa nos significantes, cores e formas. Uma fonte, um logotipo, a diagramação de ingressos e cartazes.
Um uniforme colorido e leve.
Cores e formas significando univocamente este evento e sua função dentro dele. O que se viu foi o resultado de um labor intenso de designers e artistas.
Ninguém pensou na trabalheira que dá.
A logomarca da Olimpíada Rio 2016 foi oficialmente lançada na sexta-feira 31 de dezembro de 2011. Segundo jornal da data: "Cerca de dois milhões de pessoas estiveram presentes na inauguração interativa da marca, que dá a ideia de três pessoas, com as cores da bandeira nacional, se abraçando e formando o Pão de Açúcar. A logomarca, escolhida em agosto, era mantida em sigilo".
Alguns não entenderam, não gostaram e, até denúncias de plágio foram ventiladas. Mas, isso acontece até com o açaí. Logo, nada de novo.
Desde o dia 05 de agosto de 2014, quando do lançamento oficial do "look olímpico" representando a "diversidade harmônica do povo brasileiro", as bases para a multicolorida linguagem visual dos jogos olímpicos e paralímpicos do Rio de Janeiro -e, por contiguidade: do Brasil-, estava lançada.
E assim, depois de 23 estudos, oito meses de trabalho e 5.448 caracteres criados foi, por fim, conceitualizada a fonte Rio 2016 como a vimos ser usada. A equipe da Dalton Maag Brasil, a equipe de design do Rio 2016 e do consultor Gustavo Soares, especialista em tipografia, desenvolveram a fonte que contem a essência do movimento dos atletas e o fluido traçado natural da Cidade Maravilhosa.
Como bem explicado no Guia de Proteção de Marcas do Comitê Olímpico: "O povo brasileiro é apaixonado por esportes e terá orgulho de demonstrar isso durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016".
Nem política, nem dinheiro serão capazes de criar situações como somente o design pode.
E, mesmo assim continua sendo o "patinho feio" de empreendimentos e processos.
Tivemos, não faz muito tempo, um evento mundial sediado nas nossas cidades. Nele pudemos verificar que o essencial básico da comunicação era feito através da comunicação visual.
Ela se encarregou de ser a mediadora de todas as línguas do mundo.
Fez parecer tudo tão fácil e simples.
Ninguém, ou quase ninguém, se deteve pra pensar na complexa rede de significados expressa nos significantes, cores e formas. Uma fonte, um logotipo, a diagramação de ingressos e cartazes.
Um uniforme colorido e leve.
Cores e formas significando univocamente este evento e sua função dentro dele. O que se viu foi o resultado de um labor intenso de designers e artistas.
Ninguém pensou na trabalheira que dá.
A logomarca da Olimpíada Rio 2016 foi oficialmente lançada na sexta-feira 31 de dezembro de 2011. Segundo jornal da data: "Cerca de dois milhões de pessoas estiveram presentes na inauguração interativa da marca, que dá a ideia de três pessoas, com as cores da bandeira nacional, se abraçando e formando o Pão de Açúcar. A logomarca, escolhida em agosto, era mantida em sigilo".
Alguns não entenderam, não gostaram e, até denúncias de plágio foram ventiladas. Mas, isso acontece até com o açaí. Logo, nada de novo.
Desde o dia 05 de agosto de 2014, quando do lançamento oficial do "look olímpico" representando a "diversidade harmônica do povo brasileiro", as bases para a multicolorida linguagem visual dos jogos olímpicos e paralímpicos do Rio de Janeiro -e, por contiguidade: do Brasil-, estava lançada.
E assim, depois de 23 estudos, oito meses de trabalho e 5.448 caracteres criados foi, por fim, conceitualizada a fonte Rio 2016 como a vimos ser usada. A equipe da Dalton Maag Brasil, a equipe de design do Rio 2016 e do consultor Gustavo Soares, especialista em tipografia, desenvolveram a fonte que contem a essência do movimento dos atletas e o fluido traçado natural da Cidade Maravilhosa.
Como bem explicado no Guia de Proteção de Marcas do Comitê Olímpico: "O povo brasileiro é apaixonado por esportes e terá orgulho de demonstrar isso durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016".
O design e o desenho dos logotipos, mostra a evolução que houve, e a posição cada vez mais importante do design como participe da vida cotidiana moderna. Cada um deles inserido no seu tempo, e na cultura na qual foram criados. Pequenos grandes reflexos da história ao seu redor.
Para cada um deles, a leitura vem com sotaques e acentos locais. Coloridos níveis de leitura universal. Onde ainda; "podemos distinguir uma atividade racional visando um fim prático e uma atividade comunicacional, mediada por símbolos" (Weber).
Muito longe do somente bonito.
Comparando o logo dos jogos acontecidos em México (1968), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Rio, além das leituras óbvias da passagem do tempo, de sua identidade cultural, notamos a evolução gráfica em cada um. Algo que nos acompanha, evoluindo conosco, desde antes que o primeiro nefelibata encostasse a mão manchada de sangue na parede da caverna, enquanto imaginava como iria pintar um bisão.
Ao leitor mais cuidadoso ficará a curiosidade em saber quanto, do custo total enunciado em livro-caixa, foi a parcela dessa imagem que se movia e nos hipnotizava olimpicamente durante os jogos. Se a cidade foi escolhida em 02 de outubro de 2009, e o logo escolhido em agosto de 2011, houve dois anos de trabalho árduo no meio.
E, se acha que é fácil. Que é só coisa de pegar o photoshopi ou illustrator e mandar ver, temos Tokyo 2020 já na versão 3.0.
Veja o logo e leia o artigo no link.
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Comparando o logo dos jogos acontecidos em México (1968), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Rio, além das leituras óbvias da passagem do tempo, de sua identidade cultural, notamos a evolução gráfica em cada um. Algo que nos acompanha, evoluindo conosco, desde antes que o primeiro nefelibata encostasse a mão manchada de sangue na parede da caverna, enquanto imaginava como iria pintar um bisão.
Ao leitor mais cuidadoso ficará a curiosidade em saber quanto, do custo total enunciado em livro-caixa, foi a parcela dessa imagem que se movia e nos hipnotizava olimpicamente durante os jogos. Se a cidade foi escolhida em 02 de outubro de 2009, e o logo escolhido em agosto de 2011, houve dois anos de trabalho árduo no meio.
E, se acha que é fácil. Que é só coisa de pegar o photoshopi ou illustrator e mandar ver, temos Tokyo 2020 já na versão 3.0.
Veja o logo e leia o artigo no link.
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Referências
- https://www.rio2016.com/sites/default/files/parceiros/gpmoe-rio2016_out.pdf
- http://adnews.com.br/publicidade/conheca-a-comunicacao-visual-dos-jogos-olimpicos-rio-2016.html
- https://www.rio2016.com/transparencia/perguntas
- https://www.rio2016.com/marca
- https://smsprio2016-a.akamaihd.net/documents/Guia_Pratico_de_Protecao_as_Marcas_RIO-2016-portugues.pdf
- https://www.rio2016.com/educacao/sites/default/files/midiateca/aulas/11_rio_2016_fonte_ok_0.pdf
- https://www.rio2016.com/noticias/rio-2016-lanca-fonte-inspirada-no-logotipo-e-comeca-a-construir-a-identidade-visual-dos-jogos
- https://casacombo.blogspot.com.br/2010/09/os-logos-das-olimpiadas.html
- http://extra.globo.com/esporte/rio-2016/logomarca-das-olimpiadas-rio-2016-lancada-na-festa-de-reveillon-de-copacabana-808467.html#ixzz4ISa7SWdh
- http://thenextweb.com/asia/2016/04/25/web-forced-redesign-japanese-olympics-logo/#gref
- https://eyeondesign.aiga.org/milton-glaser-analyzes-olympic-logo-design-through-the-ages/
- http://logobr.org/branding/logo-rio-2016-design-para-donas-de-casa/
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