Diferente do produto, resultado das antigas esteiras rolantes, a tecnologia moderna acaba gerando um resultado imprevisto; a informação. Tornou-se comum usar o termo 'tecnologia da informação' para designar ferramentas de relação lógico-matemática (como computadores, por exemplo) que nos leva a uma limitação arbitrária do que seja tecnologia e do que seja informação.
Reduzindo uma e outra, ingenuamente, ao que entendemos e acreditamos seja verdade.
Digo ingenuamente, porque ao fazer a abstração do termo, isolamos a ferramenta do seu contexto e todo o resto à sua volta. Idiotizamos ferramenta e informação ao ponto da familiaridade intima.
E, mesmo a leitura desta última, ainda é confusa e arbitraria.
A 'descoberta' da informação como elemento importante ao desenvolvimento de negócios ainda causa assombro a certos gestores. E, animados com sua nova invenção, lançam mão da tecnologia da informação, pois esta implica ambas até no nome. Esperam que o milagre da multiplicação dos pães ocorra ao premer do botão "On".
Acreditam que softwares e outros aplicativos já virão, de fábrica, prenhes de soluções mirabolantes, índices e KPIs, capazes de justificar, preço e usos, perante o Relatório Anual da Diretoria.
Compram-se soluções, não mais ferramentas. Se a velocidade de transformação, a curva positiva das vendas e os índices de consumo dessa produção não aumentarem vertiginosamente, a culpa é do colaborador que não soube... 'colaborar'.
"Bem vindo à Era do Conhecimento" está errado, é a "Era da Informação!".
Mas, está escrito em letras garrafais na entrada.
Olhe à sua volta e perceba como (historicamente), depois da Revolução Industrial e de duas Guerras Mundiais, e algumas outras menos populares, a vida e o mundo mudaram. Economia, saúde, política e sociedade, mudaram para sempre. Já não são mais a mesma coisa e nem estão isoladas umas das outras. Há uma rede que une todas as redes, vertical e horizontalmente.
E a informação é seu combustível e fluxo.
A informação deixou de ser entidade intangível e se transformou em bem, origem de bens e valores. O conhecimento, resultado do processamento da informação, é o produto mais procurado. O conhecimento é o único local conhecido onde o moto-contínuo se dá. Seu produto é chamado de inovação.
Como na ilustração que fiz acima, que mostra o fluxo e resultado da gestão de informação em qualquer nível. A imagem é somente um momento dentro de um contexto iterativo muito maior e complexo. Imagine esta sequência acontecendo N vezes, livre e indefinidamente. E, no caso da "Inovação", como ocorre no átomo de carbono tetravalente, está aberta a mais ligações iguais e muito relacionadas. Pois a inovação É o resultado do processamento (criativo) do conhecimento e este, por sua vez, É resultado do processamento subjetivo e único da informação.
Simples, não?
Com a oferta de acesso à nuvem (cloud) a memória deixou de ser individual e passou a ser um bem, armazenado e vendido, como qualquer outra mercadoria, pelos seus novos donos. Passamos rapidamente da pedra e dos livros para o digital.
Mas, Tout va trés bien, Madame la Marquise, como dizia a antiga canção francesa.
Onde, ontem tínhamos, e desejávamos, bibliotecas enormes, hoje Data Centers cumprem a função de zelar pelos 0s e 1s, no silêncio e no frio.
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A Rede de 1
Sistemas
Nós, como gotas de oceanos
Verbo
Humanos
Reduzindo uma e outra, ingenuamente, ao que entendemos e acreditamos seja verdade.
Digo ingenuamente, porque ao fazer a abstração do termo, isolamos a ferramenta do seu contexto e todo o resto à sua volta. Idiotizamos ferramenta e informação ao ponto da familiaridade intima.
E, mesmo a leitura desta última, ainda é confusa e arbitraria.
A 'descoberta' da informação como elemento importante ao desenvolvimento de negócios ainda causa assombro a certos gestores. E, animados com sua nova invenção, lançam mão da tecnologia da informação, pois esta implica ambas até no nome. Esperam que o milagre da multiplicação dos pães ocorra ao premer do botão "On".
Acreditam que softwares e outros aplicativos já virão, de fábrica, prenhes de soluções mirabolantes, índices e KPIs, capazes de justificar, preço e usos, perante o Relatório Anual da Diretoria.
Compram-se soluções, não mais ferramentas. Se a velocidade de transformação, a curva positiva das vendas e os índices de consumo dessa produção não aumentarem vertiginosamente, a culpa é do colaborador que não soube... 'colaborar'.
"Bem vindo à Era do Conhecimento" está errado, é a "Era da Informação!".
Mas, está escrito em letras garrafais na entrada.
E a informação é seu combustível e fluxo.
A informação deixou de ser entidade intangível e se transformou em bem, origem de bens e valores. O conhecimento, resultado do processamento da informação, é o produto mais procurado. O conhecimento é o único local conhecido onde o moto-contínuo se dá. Seu produto é chamado de inovação.
Como na ilustração que fiz acima, que mostra o fluxo e resultado da gestão de informação em qualquer nível. A imagem é somente um momento dentro de um contexto iterativo muito maior e complexo. Imagine esta sequência acontecendo N vezes, livre e indefinidamente. E, no caso da "Inovação", como ocorre no átomo de carbono tetravalente, está aberta a mais ligações iguais e muito relacionadas. Pois a inovação É o resultado do processamento (criativo) do conhecimento e este, por sua vez, É resultado do processamento subjetivo e único da informação.
Simples, não?
Com a oferta de acesso à nuvem (cloud) a memória deixou de ser individual e passou a ser um bem, armazenado e vendido, como qualquer outra mercadoria, pelos seus novos donos. Passamos rapidamente da pedra e dos livros para o digital.
Mas, Tout va trés bien, Madame la Marquise, como dizia a antiga canção francesa.
Onde, ontem tínhamos, e desejávamos, bibliotecas enormes, hoje Data Centers cumprem a função de zelar pelos 0s e 1s, no silêncio e no frio.
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