O título deveria ser: "Admirável Brasil Novo, Justo, Certo, Possível..."
Conhecemos inimigos famosos.
Tem Caim e Abel, os Capuletos e Montecchios, Batman e Coringa, árabes e judeus, Holmes e Moriarty, Estados Unidos e o resto do mundo (longa história, conto depois), Tom e Jerry, Comunismo e Democracia (mesmo sendo a mesma coisa com nomes diferentes), Papaléguas e Willy E. Coyote.
Esqueci de alguém?
Todos inimigos declarados uns dos outros ou entre si. Os motivos pouco importam, banais impertinências. Historias à tintas e tempos, motivos para filmes e peças. Mas, isso é introdução, meu tema é bem mais perto ao nosso dia-a-dia.
Das inúmeras duplas antagonistas, é sobre a torcida contrária que vem acontecendo sistematicamente, na mídia do Brasil. Pois há, definitivamente, uma torcida contra qualquer coisa que vá acontecer ou seja proposta pelo governo ou ainda tenha brasileiros no meio.
Assumem, como faz algum tempo acontecia, que todo e qualquer produto nacional tenha que ser invariavelmente de menor qualidade. Discutem que, invariavelmente o trabalhador brasileiro seja sub-adequado, ou mão de obra inferior à sua similar estrangeira. Apesar de ser os mesmos pontos, e alguns dos produtos ser exclusivamente brasileiros, ou originários do Brasil.
Os exemplos mais recentes dessa torcida têm sido desde as eleições, a Copa do Mundo e, mais adiante, as Olimpíadas. Mas esta última ainda está em curso. A torcida esta agindo a pleno vapor. Claro que auxiliada por aqueles capazes de, sem o menor escrúpulo, tirar proveito da situação.
Tem tantas formas disto acontecer, em quase todas as situações normais no pais.
O que chama minha atenção e causa assombro é que essa torcida seja feita principalmente por brasileiros. Tenho ouvido e visto documentado, mais elogios a eventos brasileiros feito por jornalistas estrangeiros do que por seus pares brasileiros.*
A maioria da mídia brasileira conta com que, seja lá o que for, não vai dar certo, não vai funcionar, vai ser um escândalo. E torce para que assim seja. Escândalos vendem semanários, chamam atenção, aumentam os 15 minuto$ de fama.
Vejamos o caso recente das eleições,, onde o partido contrario ganhou, apesar da orquestrada torcida. Por algum motivo ganhou. Devem ser os colaboradores sub-categorizados que elegeram um governo sub-categorizado.
Mas, não é isso o que chamamos Democracia?
Iriamos reclamar por quê? Porque funciona como (teoricamente) deveria funcionar? Desde quando foi instituído o "melhor de três", para eleição?
Ultimamente tenho visto, em várias ocasiões, textos falando em como "somos alvo de chacota" ou então que deveriamos nos "envergonhar", perante a comunidade mundial, por termos um escândalo do tamanho da PetroBrás. Para aqueles menos avisados, que consomem tudo sem antes 'agitar primeiro', o cenário é desolador e muito, muito sombrio.
Mas eu cá, no meu desempregado ócio, acordo as 4h da manhã para pensar bobagens.
E decido compartí-las, o que pode ser ainda pior. Mesmo depois de 42 anos de ter escolhido o Brasil como meu país e ele ter me acolhido como seu habitante. Não nego que tive meus momentos em que cinza era a gradação das cores e até tive cortada a luz do fim do túnel. Ainda não me arrependo da escolha que fiz.
Para começar, vamos chutar o balde, atingir o pau da barraca e sair para apreciar o circo pegar fogo... se possível.
Primeiro; envergonhar o cacete!
Não temos por quê nos envergonhar de nada.
Itália já teve seu "Mani pulite", Inglaterra e França, escândalos sexuais e propinas corporativas de cores variadas, Espanha tem uma infanta às voltas com a justiça, de novo, Japão já nem publica mais suas picaretagens, a China vez por outra, fuzila algum corrupto aqui e ali, Roma, seu banco e pedofilia, Alemanha anda assombrada por seus repaginados velhos fantasmas, os Estados Unidos então nos brindam, de tempos em tempos, com escândalos de alcance mundial (alguém se lembra da última de Wall Street?).
E eles seguem como cavalo em desfile... de cabeça aprumada e olhando de lado.
Pensou o quê?
Vamos aproveitar e pôr a casa em ordem. Eis uma ótima oportunidade.
Mesmo com os desmandos pontuais deste movimento pendular. Carpe diem!
Algumas coisas temos que melhorar, outras temos que eliminar e deixar o aviso plantado e visível na porta: "Cortamos cabelo e pinto".
Entenda quem quiser.
Não adianta pedir as cabeças deste ou aquele, repetiremos outras Salomês, enquanto deixamos as raposas cuidando dos galinheiros candangos. Ampliemos o alcance da nossa visão e percebamos como podemos influenciar nosso entorno. Nós somos o meio-ambiente de alguém!
E, vice-versa.
Entende agora o que é iteração?
* Jornalistas franceses, espanhois, australianos e japoneses desejam que todas as Copas do Mundo sejam no Brasil, por exemplo.
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Conhecemos inimigos famosos.
Tem Caim e Abel, os Capuletos e Montecchios, Batman e Coringa, árabes e judeus, Holmes e Moriarty, Estados Unidos e o resto do mundo (longa história, conto depois), Tom e Jerry, Comunismo e Democracia (mesmo sendo a mesma coisa com nomes diferentes), Papaléguas e Willy E. Coyote.
Esqueci de alguém?
Todos inimigos declarados uns dos outros ou entre si. Os motivos pouco importam, banais impertinências. Historias à tintas e tempos, motivos para filmes e peças. Mas, isso é introdução, meu tema é bem mais perto ao nosso dia-a-dia.
Das inúmeras duplas antagonistas, é sobre a torcida contrária que vem acontecendo sistematicamente, na mídia do Brasil. Pois há, definitivamente, uma torcida contra qualquer coisa que vá acontecer ou seja proposta pelo governo ou ainda tenha brasileiros no meio.
Assumem, como faz algum tempo acontecia, que todo e qualquer produto nacional tenha que ser invariavelmente de menor qualidade. Discutem que, invariavelmente o trabalhador brasileiro seja sub-adequado, ou mão de obra inferior à sua similar estrangeira. Apesar de ser os mesmos pontos, e alguns dos produtos ser exclusivamente brasileiros, ou originários do Brasil.
Os exemplos mais recentes dessa torcida têm sido desde as eleições, a Copa do Mundo e, mais adiante, as Olimpíadas. Mas esta última ainda está em curso. A torcida esta agindo a pleno vapor. Claro que auxiliada por aqueles capazes de, sem o menor escrúpulo, tirar proveito da situação.
Tem tantas formas disto acontecer, em quase todas as situações normais no pais.
O que chama minha atenção e causa assombro é que essa torcida seja feita principalmente por brasileiros. Tenho ouvido e visto documentado, mais elogios a eventos brasileiros feito por jornalistas estrangeiros do que por seus pares brasileiros.*
A maioria da mídia brasileira conta com que, seja lá o que for, não vai dar certo, não vai funcionar, vai ser um escândalo. E torce para que assim seja. Escândalos vendem semanários, chamam atenção, aumentam os 15 minuto$ de fama.
Vejamos o caso recente das eleições,, onde o partido contrario ganhou, apesar da orquestrada torcida. Por algum motivo ganhou. Devem ser os colaboradores sub-categorizados que elegeram um governo sub-categorizado.
Mas, não é isso o que chamamos Democracia?
Iriamos reclamar por quê? Porque funciona como (teoricamente) deveria funcionar? Desde quando foi instituído o "melhor de três", para eleição?
Ultimamente tenho visto, em várias ocasiões, textos falando em como "somos alvo de chacota" ou então que deveriamos nos "envergonhar", perante a comunidade mundial, por termos um escândalo do tamanho da PetroBrás. Para aqueles menos avisados, que consomem tudo sem antes 'agitar primeiro', o cenário é desolador e muito, muito sombrio.
Mas eu cá, no meu desempregado ócio, acordo as 4h da manhã para pensar bobagens.
E decido compartí-las, o que pode ser ainda pior. Mesmo depois de 42 anos de ter escolhido o Brasil como meu país e ele ter me acolhido como seu habitante. Não nego que tive meus momentos em que cinza era a gradação das cores e até tive cortada a luz do fim do túnel. Ainda não me arrependo da escolha que fiz.
Para começar, vamos chutar o balde, atingir o pau da barraca e sair para apreciar o circo pegar fogo... se possível.
Primeiro; envergonhar o cacete!
Não temos por quê nos envergonhar de nada.
Itália já teve seu "Mani pulite", Inglaterra e França, escândalos sexuais e propinas corporativas de cores variadas, Espanha tem uma infanta às voltas com a justiça, de novo, Japão já nem publica mais suas picaretagens, a China vez por outra, fuzila algum corrupto aqui e ali, Roma, seu banco e pedofilia, Alemanha anda assombrada por seus repaginados velhos fantasmas, os Estados Unidos então nos brindam, de tempos em tempos, com escândalos de alcance mundial (alguém se lembra da última de Wall Street?).
E eles seguem como cavalo em desfile... de cabeça aprumada e olhando de lado.
Pensou o quê?
Vamos aproveitar e pôr a casa em ordem. Eis uma ótima oportunidade.
Mesmo com os desmandos pontuais deste movimento pendular. Carpe diem!
Algumas coisas temos que melhorar, outras temos que eliminar e deixar o aviso plantado e visível na porta: "Cortamos cabelo e pinto".
Entenda quem quiser.
Não adianta pedir as cabeças deste ou aquele, repetiremos outras Salomês, enquanto deixamos as raposas cuidando dos galinheiros candangos. Ampliemos o alcance da nossa visão e percebamos como podemos influenciar nosso entorno. Nós somos o meio-ambiente de alguém!
E, vice-versa.
Entende agora o que é iteração?
* Jornalistas franceses, espanhois, australianos e japoneses desejam que todas as Copas do Mundo sejam no Brasil, por exemplo.
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