O desenvolvimento e avanço da tecnologia trouxe consigo mudanças de toda espécie. Como espécie, nossa curiosidade inata e infantil, nos trouxe até aqui. Vivemos numa sociedade marcada a consumo de tecnologia, baseada em efemeridades e obsolescências planejada não mais por nós, os consumidores alvo. E, nem mesmo, em proximidades geográficas.
Temos visto um caso recente o holograma do cantor Cazuza em filme a ser lançado ou ainda o proprio Elvis a movimentar-se entre os bastidosres de um show em Las Vegas. Não mais a imagem, o holograma, que importa, mas a reação da plateia. Não mais a tecnologia, mas o que ela (ou seu produto) consegue fazer com o expectador/cliente. Uma moça descreve sua emoção em entrevista recente na rádio Bandeirantes, seu choro e a emoção ao assistir um show do Elvis Presley, como se este não tivesse morrido quase ao mesmo tempo em que a declarante nascia.
Faz uns vinte-e-poucos anos atrás.
Mais um caso de transhumanismo. Onde criatura, tecnologia, geraria a imagem do seu criador.
Nos transformamos em uma nova espécie, quase completando o ciclo prometido biblicamente, onde: "sereis como Deuses". Mais uma promessa de campanha que se cumpre.
O preço, contudo, é astronomicamente alto. Pagamos com nossa humanidade o tal feito. A cada novo patamar alcançado, nos afastamos mais e mais do animal bípede gregário que perdeu o pêlo e aprendeu a (quase dizia: pensar, me contive a tempo) falar.
A tecnologia não é simplesmente adotada porque seja útil, ela é adotada porque as pessoas a usam! Cada um com seu próprio tempo, cor, modelo ou motivo. Cada vez mais, falamos ou fazemos menos e esperamos que nossa platéia aumente mundialmente.
Isto É um possibilidade real!
Essa mesma tecnologia faz com que consigamos reduzir os custos de quase tudo nos processos de produção e serviços. Quando não conseguimos, algo definitivamente, estará errado. Usualmente a "unidade carbono", nós, meros mortais. E a planilha eletrônica apontará o responsável.
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O que me parece não percebemos é que nosso produto é tão dependente...
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