O que acontece quando você passa a ser seu próprio produto?
Ou então, quando seu produto é você mesmo... e o sotaque já vem incluído!
Convencer os outros que você pode ajudá-los a desempenhar melhor o serviço que eles já fazem cotidianamente, ou até inventaram, é tarefa inglória. O advogado do diabo terá que estar convencido, e até mais do que você, do seu plano simples ser funcional. Empiricamente falando.
Tenho um plano. É mais uma visão, se preferirem...
Tenho visto muitos consultores de negócios, enfurnados em Armanis e Versaces, como um bando de periquitos gritando por algumas empresas em que colaborei, sempre fazendo perguntas sobre processos e fluxos e desenvolvimentos e distribuindo algumas KPIs. Mas não me lembro de se interessarem pelas pessoas que executavam os tais processos, alinhavavam os fluxos e verificavam desenvolvimentos com vistas aos tais kpis. Eram dispensáveis, invisíveis... peças de reposição. Limpavam, desengraxavam e reembalavam os processos, fluxos, desenvolvimento e KPIs.
Os adicionavam aos seus currículos e esqueciam.
Faziam uma apresentação em Power-sei-lá-o-quê, eram aplaudidos de pé pela diretoria ensandecida, música e efeitos de luz, recebiam e iam embora.
Acho que não gosto de consultores.
Pena, por conta de circunstancias, me tornei um deles. Tentarei não mostrar aborrecimento quando as perguntas começam a aparecer na minha mente. Vejo a roda girar mas, esse hamster está bem morto. Faz tempo...
Minha mãe falava que corriamos muito para chegar a lugar nenhum. Eu sempre achava graça da simplificação. Agora entendo, e não acho mais engraçado.
Morloks de terno e gravata de seda. O único lugar, fora a política, onde a ignorância é ferramenta de trabalho.
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Ou então, quando seu produto é você mesmo... e o sotaque já vem incluído!
Convencer os outros que você pode ajudá-los a desempenhar melhor o serviço que eles já fazem cotidianamente, ou até inventaram, é tarefa inglória. O advogado do diabo terá que estar convencido, e até mais do que você, do seu plano simples ser funcional. Empiricamente falando.
Tenho um plano. É mais uma visão, se preferirem...
Tenho visto muitos consultores de negócios, enfurnados em Armanis e Versaces, como um bando de periquitos gritando por algumas empresas em que colaborei, sempre fazendo perguntas sobre processos e fluxos e desenvolvimentos e distribuindo algumas KPIs. Mas não me lembro de se interessarem pelas pessoas que executavam os tais processos, alinhavavam os fluxos e verificavam desenvolvimentos com vistas aos tais kpis. Eram dispensáveis, invisíveis... peças de reposição. Limpavam, desengraxavam e reembalavam os processos, fluxos, desenvolvimento e KPIs.
Os adicionavam aos seus currículos e esqueciam.
Faziam uma apresentação em Power-sei-lá-o-quê, eram aplaudidos de pé pela diretoria ensandecida, música e efeitos de luz, recebiam e iam embora.
Acho que não gosto de consultores.
Pena, por conta de circunstancias, me tornei um deles. Tentarei não mostrar aborrecimento quando as perguntas começam a aparecer na minha mente. Vejo a roda girar mas, esse hamster está bem morto. Faz tempo...
Minha mãe falava que corriamos muito para chegar a lugar nenhum. Eu sempre achava graça da simplificação. Agora entendo, e não acho mais engraçado.
Morloks de terno e gravata de seda. O único lugar, fora a política, onde a ignorância é ferramenta de trabalho.
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