A logística, longe da visão sistêmica, é comumente associada somente ao transporte, à movimentação e à estocagem de materiais. E o que mais vemos hoje nas rodovias pelo país afora é caminhões de transporte variados com os dizeres: “Logística X”. Logo, a associação (logística = transporte) parece proceder, certo?
A resposta mais correta a essa afirmação seria; sim e não!
Outros grandes braços da logística seriam a gestão da cadeia de suprimentos e das informações. Por exemplo: as informações são necessárias à quantidade e qualidade do que será produzido. Este braço é tão ou mais importante do que o transporte simples, afinal precisamos saber o que produzir, como produzi-lo sem desperdício e onde entregar todo esse produto. Sem informações, investimentos ou estoques, nada disso seria possível.
Algo que não podemos esquecer é que o tempo todo devemos ter uma visão sistêmica dos processos e nela incluir os fluxos. Ver os processos como partes de um todo maior. E, eles mesmos compostos por elementos menores.
No entanto, ao final desse mesmo artigo, depois de muito explicar, o próprio autor define assim o que seria logística:
No anterior trecho do relatório da Andersen Consulting, a logística é apresentada como um processo fundamental nos grandes empreendimentos. Um facilitador e a última fronteira visando redução de custos de qualquer produto.
Mas, fora os círculos acadêmicos e alguns usuários mais sensíveis ao que verdadeiramente seja uma visão sistêmica da logística, ela não passa de somente transporte, movimentação e estocagem de materiais. E o que mais vemos hoje nas rodovias pelo país afora é caminhões de transporte variados com os dizeres: “Logística Isto & Aquilo”.
Logo, a associação. logística = transporte, parece proceder, certo?
A resposta mais correta a essa afirmação seria; sim e não.
O transporte, apesar de ser uma das principais atividades da logística moderna, é além da mais cara, a mais evidente, não é a única. O transporte em si, grosso modo, é um dos dois maiores fluxos, do ponto de vista dos fornecedores para com os clientes, existentes na logística. Mas, nem por isso se traduz na logística como um todo.
Ele, em todas suas modalidades, é concebido como o fluxo de materiais. Visto que ele transporta insumos para transformação e produtos para consumo. Para alguns este é o fluxo que agrega valor. Como se os outros não existissem.
Durante a Segunda Grande Guerra, foi constatado que o fluxo de informações corretas e oportunas era decisivo para atingir objetivos. A informação foi reconhecida, nos círculos estratégicos, como um dos bens intangíveis de maior valor. A informação era capaz de modular forças e, no fim, até decidir o conflito. Claro está que, não foram os estrategistas do G2 a receber as menções históricas.
As informações corretas e oportunas são dos recursos mais valiosos da organização, pois elas podem aumentar a eficácia dos processos organizacionais. Elas servem tanto interna quanto externamente para aumentar a competitividade.
A resposta mais correta a essa afirmação seria; sim e não!
Outros grandes braços da logística seriam a gestão da cadeia de suprimentos e das informações. Por exemplo: as informações são necessárias à quantidade e qualidade do que será produzido. Este braço é tão ou mais importante do que o transporte simples, afinal precisamos saber o que produzir, como produzi-lo sem desperdício e onde entregar todo esse produto. Sem informações, investimentos ou estoques, nada disso seria possível.
Algo que não podemos esquecer é que o tempo todo devemos ter uma visão sistêmica dos processos e nela incluir os fluxos. Ver os processos como partes de um todo maior. E, eles mesmos compostos por elementos menores.
O que é Logística?
Em um post mais abaixo, já apresentei minha definição de trabalho do que seja logística. Por isso vou aproveitar e apresentar a versão de outros. Na sua explicação sobre o que seria logística, o prof. Simonato (2011) apresenta várias teorias de outros autores, por exemplo:“ Segundo Ballou (1993), a definição de logística é o tratamento das atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
Já Novaes (2001), define, em sua literatura, que o sistema logístico é o processo de planejar, programar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.”
No entanto, ao final desse mesmo artigo, depois de muito explicar, o próprio autor define assim o que seria logística:
“ É a logística que movimenta o mundo e que faz as coisas acontecerem no universo empresarial. Como a existência de estruturas empresariais é à base da operação da logística, a lógica da necessidade de existência física de itens e produtos para a operação logística é consequência dela, ou seja, a logística depende da administração organizacional para existir e a administração organizacional depende da logística para operacionalizar essa existência."
O que são Fluxos Logísticos?
Nos dias de hoje, de negócios globais e distâncias virtuais, as empresas precisam ter respostas ágeis, rápidas e... acertadas. Principalmente quando a concorrência, neste mercado global, se encontra a três clicks de distância.“Os acontecimentos históricos na economia mundial, particularmente o evento da globalização têm contribuído para tornar a Logística como sendo um dos processos fundamentais nos grandes empreendimentos; porém somente há poucos anos as organizações começaram a dar real importância a este processo facilitador, sendo atualmente considerada a última fronteira nas ações a serem tomadas visando a redução de custos de qualquer produto.”
(ANDERSEN CONSULTING, 1997)
No anterior trecho do relatório da Andersen Consulting, a logística é apresentada como um processo fundamental nos grandes empreendimentos. Um facilitador e a última fronteira visando redução de custos de qualquer produto.
Mas, fora os círculos acadêmicos e alguns usuários mais sensíveis ao que verdadeiramente seja uma visão sistêmica da logística, ela não passa de somente transporte, movimentação e estocagem de materiais. E o que mais vemos hoje nas rodovias pelo país afora é caminhões de transporte variados com os dizeres: “Logística Isto & Aquilo”.
Logo, a associação. logística = transporte, parece proceder, certo?
A resposta mais correta a essa afirmação seria; sim e não.
O transporte, apesar de ser uma das principais atividades da logística moderna, é além da mais cara, a mais evidente, não é a única. O transporte em si, grosso modo, é um dos dois maiores fluxos, do ponto de vista dos fornecedores para com os clientes, existentes na logística. Mas, nem por isso se traduz na logística como um todo.
Ele, em todas suas modalidades, é concebido como o fluxo de materiais. Visto que ele transporta insumos para transformação e produtos para consumo. Para alguns este é o fluxo que agrega valor. Como se os outros não existissem.
Durante a Segunda Grande Guerra, foi constatado que o fluxo de informações corretas e oportunas era decisivo para atingir objetivos. A informação foi reconhecida, nos círculos estratégicos, como um dos bens intangíveis de maior valor. A informação era capaz de modular forças e, no fim, até decidir o conflito. Claro está que, não foram os estrategistas do G2 a receber as menções históricas.
As informações corretas e oportunas são dos recursos mais valiosos da organização, pois elas podem aumentar a eficácia dos processos organizacionais. Elas servem tanto interna quanto externamente para aumentar a competitividade.
Depois disso, em tempo de paz e reconstrução, a mesma informação que poupava vidas era usada para decidir onde era necessário o depósito de alimentos ou material de construção com o menor custo de execução de manobras. Depósitos de insumos enfim ao menor custo possível. Disto para a aplicação nas indústrias e na produção ou serviços, só mais um empurrãozinho. Dois na verdade.
A popularização dos computadores e as várias crises energéticas e econômicas mundiais –sem esquecer os conflitos menores e as mudanças de mercados regionais– fizeram com que fosse necessário encontrar formas cada vez mais econômicas de produzir e de satisfazer mercados cada vez mais exigentes e longe dos polos de produção.
Ainda, some-se ao anterior, a incipiente consciência da escassez de matéria prima mundial e as campanhas ecológicas de re-uso e crescente reciclagem, que modificam as formas de produzir, usar e descartar.
Resultante desta última, a logística reversa, um novo viés à velhas práticas de uso e relacionamento produtor-cliente, se adiciona aos dois fluxos anteriores e fecha o ciclo de fluxos maiores na logística.
Como vimos há, pelo menos, três fluxos logísticos definidos até o momento. Alguns autores, como o Simonato, ainda defendem a ideia de que há um quarto fluxo que seria o fluxo econômico. O fluxo de capitais que manteria os outros funcionando.
Mas, isto é mais uma das características dos fluxos; eles são uma somatória de processos menores. Poucas vezes poderiam ser definidos como um processo único de transporte, produção, serviço ou gestão. Ou mesmo de aporte econômico. Há muito da estratégia prévia organizacional que irá definir o quando, como e onde, esses fluxos hão de acontecer. Os fluxos acontecem em sequência e dependem uns dos outros para funcionar.
Muito mais importante lembrar que são fluxos, sistemas abertos. E, como todo sistema aberto, ele sofre influências do meio-ambiente, estão em constante movimento, adaptação, evolução e mudança.
A popularização dos computadores e as várias crises energéticas e econômicas mundiais –sem esquecer os conflitos menores e as mudanças de mercados regionais– fizeram com que fosse necessário encontrar formas cada vez mais econômicas de produzir e de satisfazer mercados cada vez mais exigentes e longe dos polos de produção.
Ainda, some-se ao anterior, a incipiente consciência da escassez de matéria prima mundial e as campanhas ecológicas de re-uso e crescente reciclagem, que modificam as formas de produzir, usar e descartar.
Resultante desta última, a logística reversa, um novo viés à velhas práticas de uso e relacionamento produtor-cliente, se adiciona aos dois fluxos anteriores e fecha o ciclo de fluxos maiores na logística.
Como vimos há, pelo menos, três fluxos logísticos definidos até o momento. Alguns autores, como o Simonato, ainda defendem a ideia de que há um quarto fluxo que seria o fluxo econômico. O fluxo de capitais que manteria os outros funcionando.
Mas, isto é mais uma das características dos fluxos; eles são uma somatória de processos menores. Poucas vezes poderiam ser definidos como um processo único de transporte, produção, serviço ou gestão. Ou mesmo de aporte econômico. Há muito da estratégia prévia organizacional que irá definir o quando, como e onde, esses fluxos hão de acontecer. Os fluxos acontecem em sequência e dependem uns dos outros para funcionar.
Muito mais importante lembrar que são fluxos, sistemas abertos. E, como todo sistema aberto, ele sofre influências do meio-ambiente, estão em constante movimento, adaptação, evolução e mudança.
Fluxos logísticos from Lionel Bethancourt
Podemos concluir, então, que fluxos logísticos
são todos os processos, ou sequências de processos necessários para
atingir um objetivo no menor espaço de tempo, com a maior competividade e
o menor custo e desperdício.
Mas essa explicação pode mudar, de novo. Amanhã...
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