"...
Had I the heavens' embroided cloths;
enwrought with golden and silver light;
the blue and the dim and the dark cloths
of night and light and the half light;
I would spread the cloths under your feet.
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under you feet;
tread softly because you tread on my dreams.
..."
Descrições, comentários e atalhos sobre Logística, arte e tecnologia, pos-humanismo e pressentimentos pessoais de um nefelibata. Nada impede que entre tantos haja alguma coisa útil.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
K. Schulz
"Trusting too much in the feeling of being on the correct side -of anything- can be very dangerous."
terça-feira, 19 de abril de 2011
Cantares
Aprendendo coisas novas acabo encontrando antigas memórias de adolescência.
Tanto que já não me surpreendo mais...
Tanto que já não me surpreendo mais...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Sun Tzu 2
(continuação e fim... acho)
Entendo agora que muitas das recentes "mudanças de paradigma" se refiram mais à forma do que ao conteúdo. Significância com pouco significado.
Insistimos em validar intangíveis com os mesmos valores de uma usina de coque. E somos capazes de entender e aceitar mais os últimos do que os primeiros. Fomos criados para isso. Criamos nossos filhos, até bem pouco tempo, da mesma forma. Ficar ao lado do "normal" cria uma angústia essencial, como a do bebê ao ser separado da mãe. Nadica de nada agradável.
Mas que por outro lado, pode ser a mola necessária para impulsionar vôos mais altos e ousados. Afinal, o que mais teremos a perder? Entender e aceitar este outro lado, e tudo o que ele implica, é que é duro. É possível, mas o normal é haver torcida contra!
Imaginem as cenas: grupos de pessoas foram aos campos de Kitty Hawk e Bagatelle ver os irmãos Wright e Santos Dummont voar. Tentem descobrir quantas dessas pessoas foram lá para ver eles cair. Pois essa era a certeza.
Eles iam contra "o normal", o resultado somente poderia ser... não o que foi demonstrado. Eles criaram experiência fora do normal a partir de opiniões.
A disciplina e a clareza de propósitos necessária para esses "vôos" é que mantinha esses inovadores sãos. E fora da "caixa".
Entendo agora que muitas das recentes "mudanças de paradigma" se refiram mais à forma do que ao conteúdo. Significância com pouco significado.
Insistimos em validar intangíveis com os mesmos valores de uma usina de coque. E somos capazes de entender e aceitar mais os últimos do que os primeiros. Fomos criados para isso. Criamos nossos filhos, até bem pouco tempo, da mesma forma. Ficar ao lado do "normal" cria uma angústia essencial, como a do bebê ao ser separado da mãe. Nadica de nada agradável.
Mas que por outro lado, pode ser a mola necessária para impulsionar vôos mais altos e ousados. Afinal, o que mais teremos a perder? Entender e aceitar este outro lado, e tudo o que ele implica, é que é duro. É possível, mas o normal é haver torcida contra!
Imaginem as cenas: grupos de pessoas foram aos campos de Kitty Hawk e Bagatelle ver os irmãos Wright e Santos Dummont voar. Tentem descobrir quantas dessas pessoas foram lá para ver eles cair. Pois essa era a certeza.
Eles iam contra "o normal", o resultado somente poderia ser... não o que foi demonstrado. Eles criaram experiência fora do normal a partir de opiniões.
A disciplina e a clareza de propósitos necessária para esses "vôos" é que mantinha esses inovadores sãos. E fora da "caixa".
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Sun Tzu
Faz pouco tempo respondí uma pergunta de um amigo e achei que seria só. Mas, desde então a resposta ecoa na minha mente, não como errada, mas sim como incompleta. Contudo não achava a sinápse certa que completasse minhas idéias.
Sábado de manhã acordei pensando em treinamentos. O que conseguimos com o treinamento? O antigo método chinês -sempre à espreita- surgiu primeiro: repetição. Por que repetir o mesmo movimento além da exaustão? O mesmo gesto com o pincel? O mesmo texto literalmente?
Até ser natural não se pensar mais sobre a correta execução do movimento, do gesto, da declaração. Ninguem nos diz: "inspira, expira, pausa..." no entanto fazemos isso sem parar. O corpo, acostumado como natural ao movimento, o faz.
Treinamento e repetição...
Dai até Sun Tzu foi um pulo curto. Sempre gostei de uma passagem específica do seu tratado onde diz: "Quando cercar um exército, deixe uma saída livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir. O objetivo é fazê-lo acreditar que é um caminho para a segurança, evitando que lute com a coragem do desespero."
No atual modelo de negócios, somos treinados para produzir e ser produtivos, qualquer outra situação faz nosso "valor social" despencar. Lamentávelmente, mesmo na Era do Conhecimento, ainda vivemos os conceitos do início da Revolução Industrial. +Produção = +Valor.
Tangíveis.
A opção de não mais participar daquela equação é a mesma que a lagarta tem. Haverá uma mudança da qual não há retorno. Borboleta ou mariposa retornará a um ambiente hostíl, ainda regido por canones de 2 séculos atrás, repito. Aqui me aparece um detalhe engraçado: todo mundo quer pensar FORA da caixa, mas SEM SAIR de dentro dela.
Afinal, é um lugar seguro e conhecido, coisa interessante não?
(continua... ô)
Sábado de manhã acordei pensando em treinamentos. O que conseguimos com o treinamento? O antigo método chinês -sempre à espreita- surgiu primeiro: repetição. Por que repetir o mesmo movimento além da exaustão? O mesmo gesto com o pincel? O mesmo texto literalmente?
Até ser natural não se pensar mais sobre a correta execução do movimento, do gesto, da declaração. Ninguem nos diz: "inspira, expira, pausa..." no entanto fazemos isso sem parar. O corpo, acostumado como natural ao movimento, o faz.
Treinamento e repetição...
Dai até Sun Tzu foi um pulo curto. Sempre gostei de uma passagem específica do seu tratado onde diz: "Quando cercar um exército, deixe uma saída livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir. O objetivo é fazê-lo acreditar que é um caminho para a segurança, evitando que lute com a coragem do desespero."
No atual modelo de negócios, somos treinados para produzir e ser produtivos, qualquer outra situação faz nosso "valor social" despencar. Lamentávelmente, mesmo na Era do Conhecimento, ainda vivemos os conceitos do início da Revolução Industrial. +Produção = +Valor.
Tangíveis.
A opção de não mais participar daquela equação é a mesma que a lagarta tem. Haverá uma mudança da qual não há retorno. Borboleta ou mariposa retornará a um ambiente hostíl, ainda regido por canones de 2 séculos atrás, repito. Aqui me aparece um detalhe engraçado: todo mundo quer pensar FORA da caixa, mas SEM SAIR de dentro dela.
Afinal, é um lugar seguro e conhecido, coisa interessante não?
(continua... ô)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Quando parei no sinal (João Nogueira de Franco e Arlindo Cruz)
Quando parei no sinal
Eu vi um menino surgindo do nada
Vendendo paçoca, chiclete, cocada
E água da bica jurando ser mineral
Quando eu parei no sinal
Pintou até cerva, remédio e cigarro
Amortecedor e adesivo pra carro
Lençol de solteiro e colchão de casal
Quando parei no sinal
Eu vi um menino surgindo do nada
Vendendo paçoca, chiclete, cocada
E água da bica jurando ser mineral
Quando parei no sinal
Pintou até cerva, remédio e cigarro
Amortecedor e adesivo pra carro
Lençol de solteiro e colchão de casal
Engarrafado, parado
Sem chance de andar
Pensei comigo, o shopping mudou de lugar
E apesar de tanto grilo
Nego disse: Tá tranquilo choque
Me vendeu limão e mate
E cantou samba legal
Surgiu um broto 100 por cento
Divulgando apartamento
Lá no centro, bem na linha da central
Olha aí
Quando parei no sinal
Eu vi um menino surgindo do nada
Vendendo paçoca, chiclete, cocada
E água da bica jurando ser mineral
Quando eu parei no sinal
Pintou até cerva, remédio e cigarro
Amortecedor e adesivo pra carro
Lençol de solteiro e colchão de casal
Vi camisinha de renda
Pra venda e aluguel
Tinha batom e aparelho de som pra dedéu
Comprei CD de Samba-Funk
De Gardel e do Skank
Um relógio de primeira etcetera e tal
E um anão tatibitati
Me vendeu dez chocolates
E um tomate por apenas um real
Quando eu parei no sinal
Eu vi um menino surgindo do nada
Vendendo paçoca, chiclete, cocada
E água da bica jurando ser mineral
Quando eu parei no sinal
Pintou até cerva, remédio e cigarro
Amortecedor e adesivo pra carro
Lençol de solteiro e colchão de casal
Vi mulher vender marido
Certidão e enxoval, olha aí
Quando parei no sinal
Quando parei no sinal
Ingresso do Pavarotti
Pro show do Municipal, veja só
Quando parei no sinal
Quando parei no sinal
Escondi o meu Rolex
Só com medo do Lalau, olha aí
Quando parei no sinal
Quando parei no sinal
Vi nego vendendo sangue
Meio litro por dez pau, olha aí
Quando parei no sinal
Quando parei no sinal
...
Depois dessa ninguem consegue ficar deprimido por muito tempo!
terça-feira, 5 de abril de 2011
TED - 2009
Quando ví esta palestra, pela primeira vez, achei que tinha que "mudar a marcha" do meu próprio aprender. Compartilho para que outros possam criar seus próprios significados. São 19min de exposição que valem a pena.
Ou evoluir como nós entendemos evolução. Você já tinha pensado nisso?
Ou evoluir como nós entendemos evolução. Você já tinha pensado nisso?
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Moles
"Até o fim do século XIX, a ciência forneceu ao homem sobretudo meio e teorias para a construção de um mundo técnico através da energia. Submeter a energia do universo às necessidades do homem, tal parecia ser a missão essencial da ciência, sujeitada aos fins utilitários. Em 1900, a dialética matéria/energia parecia dever resumir a atuação do homem sobre o mundo. Dessa concepção é que emergia a imagem do homo faber e muitas pessoas inteligentes achavam que a pintura, a literatura, a música, a arte enfim, eram os resíduos estéreis de uma civilização essencialmente manufatureira, agindo às vêzes sem função, resíduos destinados a serem eliminados de um Universo puramente racional, onde eram desprovidos de pêso."(*)
(* - A. Moles, Teoria da Informação e Percepção Estética, Biblioteca Tempo Universitário/14, Rio de Janeiro, 1969.)
(* - A. Moles, Teoria da Informação e Percepção Estética, Biblioteca Tempo Universitário/14, Rio de Janeiro, 1969.)
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