(continuação e fim... acho)
Entendo agora que muitas das recentes "mudanças de paradigma" se refiram mais à forma do que ao conteúdo. Significância com pouco significado.
Insistimos em validar intangíveis com os mesmos valores de uma usina de coque. E somos capazes de entender e aceitar mais os últimos do que os primeiros. Fomos criados para isso. Criamos nossos filhos, até bem pouco tempo, da mesma forma. Ficar ao lado do "normal" cria uma angústia essencial, como a do bebê ao ser separado da mãe. Nadica de nada agradável.
Mas que por outro lado, pode ser a mola necessária para impulsionar vôos mais altos e ousados. Afinal, o que mais teremos a perder? Entender e aceitar este outro lado, e tudo o que ele implica, é que é duro. É possível, mas o normal é haver torcida contra!
Imaginem as cenas: grupos de pessoas foram aos campos de Kitty Hawk e Bagatelle ver os irmãos Wright e Santos Dummont voar. Tentem descobrir quantas dessas pessoas foram lá para ver eles cair. Pois essa era a certeza.
Eles iam contra "o normal", o resultado somente poderia ser... não o que foi demonstrado. Eles criaram experiência fora do normal a partir de opiniões.
A disciplina e a clareza de propósitos necessária para esses "vôos" é que mantinha esses inovadores sãos. E fora da "caixa".
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