Ideias podem vir em partes, e mesmo não excedendo um parágrafo servem para refletir e resultar em tratados inteiros.
O convite aqui é passear por autores, ideias e inquietações e tentar ver por onde suas reflexões irão. Experimente:
Pedaços de posts. Começos, partes.
1 -
Da Enciclopédia à Internet das Coisas.
A história da humanidade em compêndios de informações. Uma revolução que iria nivelar os homens todos, quem escreve, quem lê e quem processa e entende.
Nem sempre, lamentavelmente.
Aos trancos e barrancos conseguiram transformar índices de educação em sorridentes desastres ambulantes. Conseguir ler e escrever duas sílabas e um silêncio não alfabetiza ninguém. É muito mais fácil aceitar interpretações alheias, é menos cansativo.
2 -
Um provérbio iídiche diz que: 'para um verme numa abobrinha, o mundo todo é uma abobrinha".
Parece que na lógica do planejamento estratégico, cada um dos atores vem com uma peça do quebra-cabeças, achando que - tal como o verme do provérbio - tem o mundo nas mãos. E, se agarram a ela, determinados. Isso explicaria porque temos tantos bugs, atualizações e patches para programas e serviços. Retrabalho enfim.
O caso elencado pelo Sr. S, é um exemplo claro. Uma fragmentação e falha de comunicação entre hierarquias (departamentos e setores) que se traduzirá em perda de tempo, dinheiro e esforços. Alguém irá pagar por mais essa imprevidência.
Qual será o obstáculo intransponível no fluxo dos processos? Onde o gargalo ou estreitamento? Ainda mais quando todos deveriam ter claro, desde o momento 0, estarem trabalhando para o mesmo objetivo.
R$ 300 milhões ou R$ 3 mil, dá na mesma. Recursos investidos em processos e rotinas inúteis. E, definitivamente caras em vários níveis. Fruto da visão mínima e cômoda. O resultado fácil e imediato. The lowest hanging fruit, dos teóricos americanos.
3 -
"Estado eficiente não mata", disse na tela a comentarista global.. "Diga isso para os velhos judeus alemães", pensei eu..
4 -
(de Milton Santos) A forma atual supõe informação para seu uso e, ela mesma constitui informação, visto a intencionalidade de sua produção. Como hoje nada fazemos sem estes objetos que nos cercam, tudo o que fazemos produz informação.
Mas podemos, com ele (Jean Brunhes) dizer que "o meu atraso deve-se ao escrúpulo e não à negligência".
O tropel dos eventos desmente verdades estabelecidas e desmancha o saber.
Em cada fração da superfície da terra, o caminho que vai de uma situação a outra se dá de maneira particular; e a parte do natural e do artificial também varia, assim como mudam as modalidades do seu arranjo.
A informação é o vetor fundamental o processo social e os territórios são, desse modo, equipados para facilitar a sua circulação.
O meio técnico é a cara geográfica da globalização.
É largamente conhecida a tipologia da ação social proposta por Weber, segundo a qual se podem distinguir uma atividade racional visando um fim prático e uma atividade comunicacional, mediada por símbolos.
Nas metrópoles, a co-presença e o intercâmbio são condicionados pelas infraestruturas presentes e suas normas de utilização.
A noção de "emo-razão" (S. Laflamme, 1995), encontra seu fundamento nessas trocas simbólicas que unem razão e emoção.
Teilhard de Chardin, chamava de 'pressão humana' à acumulação crescente dos homens em espaços limitados, como fator de mudança qualitativa e rápida das relações sociais no mundo contemporâneo.
Nada fazemos hoje que não seja a partir dos objetos que nos cercam.
O espaço inclui, pois, essa 'conexão materialística de um homem com o outro' de que falavam Marx e Engels na ideologia alemã, sempre em mudança.
5 -
Bem vindos a Era da Tecnologia.
Agora as máquinas assumem o trabalho pesado. Nós só estamos aqui para o passeio. Desde as previsões de Keynes, nos anos 30 do século passado, ainda que com desvios patológicos aqui e ali. A ganância é inerente à humanidade desde as maçãs da Bíblia até o marketing digital. O desenvolvimento proposto por Keynes foi trocado pelo inchaço de contas bancárias e criações de efêmeros impérios econômicos, onde não há espaços para o barato, nem o social.
6 -
"A humanidade é o único vírus amaldiçoado a viver com o apavorante conhecimento da fragilidade de seu hospedeiro". (Humankind is the only virus cursed to live with the horrifying knowledge of its host's fragile mortality)
Mr. Galahad, Kingsman, 2010)
7-
O método de fábrica surgiu antes da força mecânica. As fábricas não foram o resultado da máquina, mas da 'divisão do trabalho'. Operários exercitados e exauridos já se achavam trabalhando em artigos femininos, caixas de papelão e mobílias, ou colorindo mapas e ilustrações de livros e coisas análogas, antes mesmo que a roda d'água fosse utilizada em processos industriais.
8 -
Meu destino não é mais um lugar, mas uma nova forma de apreciação.
9 -
Planejamento Estratégico Digital implica previsão de investimentos, ações e resultados. Uma antecipação de ações para manter e desenvolver, o fluxo de negócios.
10 -
Rainha de Copas
Factoides são verdades fabricadas para atingir um objetivo específico. Situações pinçadas, tiradas do seu contexto original, tingidas de significados e reapresentadas ao público.
O convite aqui é passear por autores, ideias e inquietações e tentar ver por onde suas reflexões irão. Experimente:
Pedaços de posts. Começos, partes.
1 -
Da Enciclopédia à Internet das Coisas.
A história da humanidade em compêndios de informações. Uma revolução que iria nivelar os homens todos, quem escreve, quem lê e quem processa e entende.
Nem sempre, lamentavelmente.
Aos trancos e barrancos conseguiram transformar índices de educação em sorridentes desastres ambulantes. Conseguir ler e escrever duas sílabas e um silêncio não alfabetiza ninguém. É muito mais fácil aceitar interpretações alheias, é menos cansativo.
2 -
Um provérbio iídiche diz que: 'para um verme numa abobrinha, o mundo todo é uma abobrinha".
Parece que na lógica do planejamento estratégico, cada um dos atores vem com uma peça do quebra-cabeças, achando que - tal como o verme do provérbio - tem o mundo nas mãos. E, se agarram a ela, determinados. Isso explicaria porque temos tantos bugs, atualizações e patches para programas e serviços. Retrabalho enfim.
O caso elencado pelo Sr. S, é um exemplo claro. Uma fragmentação e falha de comunicação entre hierarquias (departamentos e setores) que se traduzirá em perda de tempo, dinheiro e esforços. Alguém irá pagar por mais essa imprevidência.
Qual será o obstáculo intransponível no fluxo dos processos? Onde o gargalo ou estreitamento? Ainda mais quando todos deveriam ter claro, desde o momento 0, estarem trabalhando para o mesmo objetivo.
R$ 300 milhões ou R$ 3 mil, dá na mesma. Recursos investidos em processos e rotinas inúteis. E, definitivamente caras em vários níveis. Fruto da visão mínima e cômoda. O resultado fácil e imediato. The lowest hanging fruit, dos teóricos americanos.
3 -
"Estado eficiente não mata", disse na tela a comentarista global.. "Diga isso para os velhos judeus alemães", pensei eu..
4 -
(de Milton Santos) A forma atual supõe informação para seu uso e, ela mesma constitui informação, visto a intencionalidade de sua produção. Como hoje nada fazemos sem estes objetos que nos cercam, tudo o que fazemos produz informação.
Mas podemos, com ele (Jean Brunhes) dizer que "o meu atraso deve-se ao escrúpulo e não à negligência".
O tropel dos eventos desmente verdades estabelecidas e desmancha o saber.
Em cada fração da superfície da terra, o caminho que vai de uma situação a outra se dá de maneira particular; e a parte do natural e do artificial também varia, assim como mudam as modalidades do seu arranjo.
A informação é o vetor fundamental o processo social e os territórios são, desse modo, equipados para facilitar a sua circulação.
O meio técnico é a cara geográfica da globalização.
É largamente conhecida a tipologia da ação social proposta por Weber, segundo a qual se podem distinguir uma atividade racional visando um fim prático e uma atividade comunicacional, mediada por símbolos.
Nas metrópoles, a co-presença e o intercâmbio são condicionados pelas infraestruturas presentes e suas normas de utilização.
A noção de "emo-razão" (S. Laflamme, 1995), encontra seu fundamento nessas trocas simbólicas que unem razão e emoção.
Teilhard de Chardin, chamava de 'pressão humana' à acumulação crescente dos homens em espaços limitados, como fator de mudança qualitativa e rápida das relações sociais no mundo contemporâneo.
Nada fazemos hoje que não seja a partir dos objetos que nos cercam.
O espaço inclui, pois, essa 'conexão materialística de um homem com o outro' de que falavam Marx e Engels na ideologia alemã, sempre em mudança.
5 -
Bem vindos a Era da Tecnologia.
Agora as máquinas assumem o trabalho pesado. Nós só estamos aqui para o passeio. Desde as previsões de Keynes, nos anos 30 do século passado, ainda que com desvios patológicos aqui e ali. A ganância é inerente à humanidade desde as maçãs da Bíblia até o marketing digital. O desenvolvimento proposto por Keynes foi trocado pelo inchaço de contas bancárias e criações de efêmeros impérios econômicos, onde não há espaços para o barato, nem o social.
6 -
"A humanidade é o único vírus amaldiçoado a viver com o apavorante conhecimento da fragilidade de seu hospedeiro". (Humankind is the only virus cursed to live with the horrifying knowledge of its host's fragile mortality)
Mr. Galahad, Kingsman, 2010)
7-
O método de fábrica surgiu antes da força mecânica. As fábricas não foram o resultado da máquina, mas da 'divisão do trabalho'. Operários exercitados e exauridos já se achavam trabalhando em artigos femininos, caixas de papelão e mobílias, ou colorindo mapas e ilustrações de livros e coisas análogas, antes mesmo que a roda d'água fosse utilizada em processos industriais.
8 -
Meu destino não é mais um lugar, mas uma nova forma de apreciação.
9 -
Planejamento Estratégico Digital implica previsão de investimentos, ações e resultados. Uma antecipação de ações para manter e desenvolver, o fluxo de negócios.
10 -
Rainha de Copas
Factoides são verdades fabricadas para atingir um objetivo específico. Situações pinçadas, tiradas do seu contexto original, tingidas de significados e reapresentadas ao público.
11 -
Ainda não entendeu?
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