quinta-feira, 30 de abril de 2015

É tudo grego afinal...

Ok, não queria entrar nesta discussão, mas agora está ficando ridículo.
Faz meses que estamos perdendo o fôlego atrás deste assunto miserável e o único que temos para mostrar é metade dos associados do iate-clube de Brasília (sic) presos em Curitiba, e um monte de acusações obtidas à base da marmelada com prêmio.


"Será impossíver que ninguém preste atenção no jogo!" diria o velho Joselino Barbacena.
Os deputados e senadores se deram aumentos salariais nababescos e nem a midia nem ninguém reclamou! Ninguém foi às ruas pedir impeachment, nem carregar cartazes escrito: "Yankees come home... please!"

Dois pesos e duas medidas... Roubo institucionalizado ou instituição do roubo podem parecer contrários, mas são a mesma coisa. Não importa se é nos gabinetes da Petrobrás ou nos porões de Brasília! O pungista no ônibus, ou no trêm, é tão ladrão quanto os juros bancários ou do cartão de crédito. Shylock faria por menos.


Afinal democracia é coisa de grego. E, fora o churrasco da Avenida São João, o único grego que muitos habitantes de Pindorama conhecem, é um yogurte chamado Zorba. Casualmente, dono de uma importante fábrica de roupas de baixo (eufemismo para cuecas) para cavalheiros.

Verdadeiro samba do crioulo doido, eu sei.
Mas, prestem atenção aos elementos que temos visto e que nos mostram diariamente na TV. E, como reagimos a esse assalto com o Maguila.


Supõe-se que, na democracia, os três poderes (e quereres) trabalhariam juntos pelo bem comum, não? É isso que faz com que a democracia floresça, certo?
Temos um executivo todo ausente e manietado, um legislativo autofágico, e um judiciário Dadá e irritado.
Depois, o doido sou eu e o crioulo lá do Stanislaw!
...
Sim, sinhô!




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