terça-feira, 22 de janeiro de 2013

a Capella - Caos (quase)controlado


Quero meu sossego de volta!!
Aprender é reconhecer a diferença entre o que era e o que é.
Simplificando muito... Mas, como é para mim, a simplificação funciona. Deve bastar.
O muro do claustro rachou e, depois de muito tempo, ví as cores e escutei os sons lá de fora. Aqui dentro era todo um pastel a capellado. Já não é mais. E por mais que tente, não consigo emudecer as cores nem abafar os sons que insistem em invadir todo rincão azulejado de gris. O coro desandou e agora se escutam, repetidamente, os Domines parecidos com isto:




Depois, como voltar ao sossego cantado? O coração dispara acompanhando o ritmo e não quer voltar atrás. Gritar pelos corredores: "É mentira, é pura ilusão!" é inútil. Não há volta. A mudança já aconteceu. O que era não é mais. Não posso voltar à pele descartada. Não é medo do que há à frente, É o desconforto de saber que não há mais para onde voltar.
A única saída é em frente, enfrentar a música e as cores. Abraçá-las como amigas bemvindas e seguir.
Até onde der.
És tu.

sábado, 19 de janeiro de 2013

There's nothing to learn, it's just a game that you play.



Ensaiei um passo de baile. E vejam, isto não é mais fácil para mim, deixei de dançar faz... várias vidas. Me encontrei perdido no meio de muitos mim, cada qual com sua cobrança. Para sair, fingí-me de louco e dancei. Quem iria pensar que a "loucura" era um ensaio! Conseguí chegar a porto seguro e parei para reagrupar os que sobramos. Não estou mais na idade destes calores! De tanto pensar no que fazer a seguir, não estou conseguindo seguir, mal sei o que fazer e nem pensar. Olho para mim aparmelado, onde terei errado? Como cheguei até aquí?

"Escolhas!" grita um tonto engravatado lá do fundo, levantando o braço. Nota para mim mesmo; "nunca mais fazer comitês para solucionar qualquer coisa!". Veja os problemas como um cubista. De vários lados... ao mesmo tempo. A solução será mais completa, holística e provavelmente: errada.

Dou voltas dentro deste caixão e me lembro de Shroedinger e de Sheldon. De um, ainda rio, e do outro fico confuso. Sheldon está certo, claro, só que num outro multiverso. Sempre. Talvés seja esse o criador de tumultos: misturar tudo tentando achar "soluções fáceis" que possam ser usadas como padrões para outros problemas.

É sério! Tente solucionar um problema sem, ao mesmo tempo, criar as bases para outro pior mais adiante! Ainda carregaremos isso escrachado no currículo como item de desenvolvimento profissional. Justo abaixo do título: Experiência, grafado em negrito. Nada deveria ser levado a sério. A vida não é séria! É uma piada! Em alguns momentos de muito mal gosto, diga-se de passagem. A única saída dela é seu exato oposto. Algúns correm para lá, enquanto outros são empurrados pela multidão aplaudindo.
Vejam como as coisas funcionam -relativamente- pega-se um código que não funciona e se lê, de cabo a rabo. Instruções simples e diretas a serem executadas sempre e quando sejam satisfeitas certas condições. Simples.

Mas, o diabo de cento-e-poucas linhas, não funciona.
Começa-se tudo de novo. A lêr de cima a baixo... e tal.
O diabo é a leitura repetitiva de instruções certas que funcionam, se e somente se, noutro lugar.
Endereços de pesquisa errado, eu não sou este lugar. Paciência.
Como gostaria ser alvo.

Muda-se o endereço e a coisa funciona como se não tivesse feito nada de errado a vida toda. Como se nem todas as gotas da chuva fossem culpadas pela mesma inundação.
Um jogo, deixe-se levar sem pensar muito nele...

PS
Parece bobagem, mas enquanto lia um artigo sobre sinonímia, isto foi se formando sozinho. Alguns nomes foram trocados para proteger a (quase)inocência de alguns personagens.
O artigo é este: "Sinonimia y Diferencia de Significado" de Benjamin Garcia-Hernandez