Cenário:
Uma sala ampla, vazia, a não ser por uma mesa e cadeira onde um sujeito está sentado absorto no seu trabalho. Há uma lámpada acessa suspensa logo acima de sua cabeça.
Ação:
- O sujeito está escrevendo e desenhando, agitado resmungando consigo mesmo, tentando organizar o atabalhoamento de ideias que querem sair.
Os papeis se amontoam enquanto o sujeito aumenta aos poucos a velocidade do traço e agora rí infantilmente enquanto rabisca.
- A lámpada dá uma piscada rápida... o sujeito para, olha em volta, e continua trabalhando (um pouco mais devagar agora).
- A lámpada pisca novamente. Finalmente apaga de vez, deixando a sala numa penumbra silenciosa.
- O sujeito para, deixa cair o braço, a mão, o lápiz... a cabeça.
- Murmura de si para si (mesmo porque estava sozinho): "des#$%...."
- Lentamente se levanta da cadeira e abandona a sala.
- Volta carregando uma sacola de papel. Vai até a mesa onde ainda paira a lámpada apagada. Abre a sacola e tira uma outra lámpada. Dessatarraxa (ufa!) a lámpada desligada e a troca por uma nova. Puxa o cordão do interruptor e a lámpada acende.
- "Humpf, cem anos meu pé!" Diz olhando com enfado a lámpada queimada.
- Senta novamente à mesa e aos poucos recomeça sua escrevinhação.
(fade-out)
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