Internet, wi-fi, redes sociais, smart gadgets n dumb people.
Demos o segundo passo: 1) criamos a tecnologia e agora 2) temos que aprender a lidar com ela. O que ainda não atinamos é que para fazer isto precisamos mudar. Mudar o que somos e como agimos. Como agimos conosco (eu), com nossos semelhantes (os outros) e com nosso meio-ambiente (TUDO o resto!).
O Brasil é um país que podemos usar como índice, senão vejamos; houve uma mudança social incruenta, mais ou menos rápida. E o nivel de "inclusão digital" é um dos que mais cresce no mundo. De 10 computadores vendidos ontem, 10 serão usados para acessar à internet. Entrar em contato, se ligar à web e surfar na rede.
E por aí vai...
Mas, temos que levar em conta que; qualquer tecnologia não é, per se, um índice de evolução. Ela é, quando muito: ferramenta! Os macacos não são menos macacos porque usam pedras para quebrar cocos.
(É um exemplo besta, mas serve para ilustrar o ponto.)
Os mais afetados pela tecnologia e seu uso percebem as mudanças muito mais lentamente do que aqueles que tiram proveito econômico dela; usualmente empresas ou conglomerados transnacionais com poucos, se algum, vínculos locais. A tecnologia é oferecida dependendo muito mais do tamanho do mercado consumidor local -o valor potencial do mercado- do que de uma real necessidade. Não basta haver a necessidade para ter acesso à tecnologia. Vide alguns exemplos na África e América Latina onde, até o telefone, é ainda tecnologia de ponta.
Mas, dizia; a ferramenta e o seu uso não transformam o usuário e sua aceitação prática como inovação capaz de criar [novos] valores, é "lenta".
Breve desvio, digo: [lenta] em relação à sua própria velocidade de desenvolvimento. A nossa tecnologia atual, se comparada com a tecnologia de 50 anos atrás, é exponencialmente rápida!
[continua]
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