Nestes dias falei com minha mãe. Melhor; ela falou comigo ao telefone. Conversa de mãe às vezes não dá muito certo. Mas, mãe é mãe.
Fui tomar uma ducha que, além da conversa, a noite estava quente pra danar.
No meio do banho imaginei o seguinte dialogo:
(filho entra no aposento com pacotes nos braços): "Hola mamá. Te traje un pavo."
[Sim, em espanhol mesmo.]
(Mamá, sentada numa poltrona, assistindo a televisão): (Olha por cima dos óculos e sem mudar de posição) "Es para comer?"
(filho sem perder o que tinha): "No, es para que tengas alguien con quien conversar."
(Mamá): "..."
(filho): "Claro que es para comer! O estarás pensando hacer colección?"
(Mamá, sem desviar o olhar do aparelho): "Espero que hayas traído rón también. El pavo sabe mejor borracho."
O dialogo foi trocado por uma imagem mui antiga de um perú bebado encostado na parede. Agora sei o que rondava a cabeça do bicho: "Me matem, por favor!"
O que usualmente acontecia logo em seguida.
...
Fui tomar uma ducha que, além da conversa, a noite estava quente pra danar.
No meio do banho imaginei o seguinte dialogo:
(filho entra no aposento com pacotes nos braços): "Hola mamá. Te traje un pavo."
[Sim, em espanhol mesmo.]
(Mamá, sentada numa poltrona, assistindo a televisão): (Olha por cima dos óculos e sem mudar de posição) "Es para comer?"
(filho sem perder o que tinha): "No, es para que tengas alguien con quien conversar."
(Mamá): "..."
(filho): "Claro que es para comer! O estarás pensando hacer colección?"
(Mamá, sem desviar o olhar do aparelho): "Espero que hayas traído rón también. El pavo sabe mejor borracho."
O dialogo foi trocado por uma imagem mui antiga de um perú bebado encostado na parede. Agora sei o que rondava a cabeça do bicho: "Me matem, por favor!"
O que usualmente acontecia logo em seguida.
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