domingo, 20 de outubro de 2019

Pragmático

Alguém já se perguntou; "se tudo serve para alguma coisa, para quê coisa serve o petróleo para o mundo?"


Considero o mundo no qual vivemos um sistema aberto. A somatória de sistemas menores que o compõem. Nós, humanos superiores, somos um desses "sistemas abertos" menores. O petróleo é um elemento de um outro sistema igual e maior ao nosso. É neste sistema, que ainda nem começamos a perceber, que o óleo faz diferença e necessidade. Estamos longe, muito, muito longe de entender como estes sistemas se interrelacionam. E gastamos, eliminamos, destruímos elementos de outros sistemas iguais ao nosso, sem saber, nem importar-nos, com o resultado.

Ou então, um outro sistema; o meio ambiente. Quem se interessa se um imbecil, por pura prepotência e falta do que fazer, libere a utilização de agrotóxicos proibidos nos países de origem das empresas fabricantes!
Vai, pode ler a frase anterior de novo, eu espero aqui. É difícil de entender assim de cara. Tem gente que nunca irá entender. E ainda defenderá o imbecil...

As abelhas, principais agentes da polinização, são as primeiras vítimas da mazela. Não se espante quando a cobrança vier, pois a Mamãe Natureza, é turca de Dámascusta. Ela virá!
E TODOS iremos pagar. Não haverá espaços para inocentes, nem alforriados.


Nem vou me repetir tecendo diatribes sobre a água e seu uso. Já o fiz e, até agora, nada. Continuamos, humanos superiores, a regar as calçadas de cimento com mangueiras de plástico.
A desertificação de algumas regiões não é mais uma probabilidade, mas um fato. O Sebastião Salgado e seu Instituto Terra são das poucas vozes dissonantes. Píccolos à la JP Souza.
Só entenderemos quando a respiração ficar difícil.
E lá, como sempre, será muito tarde.

sábado, 12 de outubro de 2019

Rainha de Copas

"Cortem-lhe a cabeça!"
Não lembra de nada?

Olhando para trás, queria poder voltar e bater, bater, bater até aprender a machucar cada um de quem apanhei. Não fugir mais de confronto ou discussão, enfrentar e mostrar que assim como podem trazer podem muito bem levar. Com juros.
Não é porque estão enganando que não posso ver nem defender-me de suas artimanhas, e suas caras feias, que, ao invés de assustar, me irritam. E cada dia mais.


Não lamento mais. Venham de uma vez por todas, ou voltem pros quintos dos infernos de onde saíram.